Aconteça o que acontecer, você merece!

Ouvi essa frase, outro dia, num seriado de tevê. E não consegui ouvir mais nada do que veio depois. Travei na responsabilidade contida na afirmação. E a questão é que, dependendo da fase da vida que a gente está vivendo e dos últimos acontecimentos, pode ser muito bom se dar conta disso. Mas…

Se os resultados não chegam, se as frustrações só aumentam e se a gente ainda alimenta certa ilusão de que só é assim porque o mundo não está colaborando, a frase pode ser uma dura e dolorosa martelada na consciência. 

Recentemente, lancei um programa online, um treinamento para mulheres que desejam tomar as rédeas de sua própria vida amorosa nas mãos e começar a fazer diferente. E chamei esse curso de VIVA O AMOR QUE VOCÊ MERECE.

E o curioso foi que um grande amigo, Master Coach e desenvolvedor de pessoas, assim que viu meu lançamento comentou: “Rô, você foi bem feliz e inteligente ao escolher o nome do seu curso! Adorei”! E eu perguntei por que ele tinha feito aquela consideração.

“Porque se uma pessoa tiver sucesso ou fracasso no seu relacionamento, é porque assim ela acredita que merece!”

Sim! É nisso que acredito, por mais difícil que seja admitir em algumas circunstâncias! A gente é o que se autoriza a ser. E a autorização, a permissão que a gente se dá de estar no mundo, de se posicionar e de desfrutar de toda a abundância do Universo, tem absolutamente tudo a ver com a noção que temos do quanto merecemos!

E, claro: do quanto realmente fazemos por merecer. Do quanto reconhecemos nossas autossabotagens, nossas defesas, nossos medos e os muitos e gigantes obstáculos que colocamos bem diante de nossos pés para justificar o fato de não termos coragem de dar o próximo passo. Apenas mais um. Um de cada vez!

E se meu tom, por algum acaso, deixa escapar um ‘quê’ de quem sabe tudo ou nunca passou por isso, não se deixe enganar! Muito pelo contrário! Já me considerei bem pouco merecedora. Já aceitei migalhas por, bem lá no fundo, não me sentir digna de mais. Já deixei de me colocar ou de me posicionar por não estar inteira, em sintonia comigo mesma!

Já perdi várias oportunidades de me amar de modo autêntico. Já vivi amores mequetrefes e cheio de buracos. Já mendiguei atenção e nem assim recebi o que queria. Para somente depois, assumindo minha parte na história, me descobrir merecedora de bem mais. De muito além. De uma inteireza até então inimaginável.

E é por isso que a frase me fez tanto sentido! Porque, de fato, aconteça o que acontecer, a gente merece! Faz por merecer. E a notícia mais incrível e mais maravilhosa que podemos nos dar é que merecimento é elástico, é flexível, é aumentável!

Mas o seu merecimento nunca será do seu tamanho, confortável, justo e verdadeiramente suficiente sem antes você reconhecer, com todo o seu ser e com todo o amor que você é capaz de se dar, exatamente isso: o seu tamanho!

Você tem sido gente pequena ou gente grande? GP ou GG? Do tamanho que você se vê é o tamanho do quanto você se autoriza receber da vida. Do tamanho que você vai para o mundo é o tamanho do amor que você mostra e do amor que você se permite desejar! E o relacionamento em que você se deixa ficar é do tamanho do relacionamento que você acredita que merece experimentar!

Mude suas proporções e suas percepções internas e o seu merecimento será automaticamente ajustado! E se não acredita nisso, apenas tente. Certamente você não tem nada a perder que já não esteja perdendo…

3 dicas para reconquistar um amor!

Seu relacionamento esfriou? O outro foi embora, pediu um tempo, está confuso, não sabe se quer continuar ou não? Vocês brigaram tanto que a relação se desgastou e a confiança foi pelo ralo? Estão fragilizados e sem saber o que fazer para resgatar tudo de bom que já viveram um dia?

Pois bem! Pode ser que tenha jeito de salvar essa massa que desandou. Mas é preciso certa dose de racionalidade, foco e paciência. Isso significa que você vai precisar lidar com sentimentos como ansiedade, impulsividade e descontrole emocional.

Sim, eu sei que quando a gente está sofrendo por amor perdido ou não correspondido, a tendência é entrar em pânico e querer consertar tudo agora. Mas quando o desespero é o sentimento predominante, dificilmente você vai conseguir o que quer de forma saudável e inteligente.

Então, preste atenção nas 3 dicas a seguir e faça o que precisa ser feito:

1- Se você fosse, o que faria você sentir mais falta?

É o seguinte, o que te deixa mais interessada: alguém que fica no seu pé, completamente disponível, inseguro e fazendo qualquer coisa para conseguir sua atenção ou… alguém seguro de si, que diz o que sente e o quanto te quer de volta, mas que não se rebaixa para conseguir isso? Alguém que está presente e mandando mensagens o tempo todo ou alguém que te deixa sem notícias por um tempo, despertando sua lembrança e talvez até sua saudade? Alguém que se lamenta e chora sem parar ou alguém que pede desculpas pelos seus erros, até te surpreende de alguma forma especial, mas demonstra amor próprio e te dá espaço para pensar e refletir sobre o quanto pode estar perdendo se você for mesmo embora? Então, agora você já sabe como deve se comportar para que o outro considere com cuidado o que pode estar perdendo se te deixar…

2- Lance mão dos seus recursos internos e externos!

Quando você precisa esperar uma decisão tão importante de outra pessoa, é natural que os níveis de ansiedade, impulsividade e medo aumentem significativamente. Mas você sabe que isso não vai ajudar em nada, muito pelo contrário! Então, foque no que vai fortalecer você. Invista na companhia dos amigos, no seu lazer, esportes, leitura, terapia, espiritualidade. Enfim, nutra seu corpo, sua alma e suas emoções com conteúdos que vão contribuir para que você supere essa fase com dignidade e inteireza, com coerência e maturidade.

3- Confie no fluxo da vida e na sabedoria do Universo!

Por mais que desejemos, não temos controle sobre tudo. Não enxergamos e nem entendemos tudo. Grande parte do que acontece na nossa vida faz parte de uma dinâmica que, sim, tem tudo a ver com o que acontece dentro da gente, com as nossas crenças e com a qualidade dos nossos pensamentos. Porém, ainda assim, essa grande parte é extremamente sutil. Para que você compreenda, precisa estar em sintonia com sua intuição. A sua resposta sempre vem de dentro, da sua essência e não da sua tormenta. Por isso, se você já mostrou o que sente, já disse o que quer, já pediu desculpas e já agiu de modo a provar o quanto está comprometida a reconquistar esse amor e, mesmo assim, o outro continua dizendo que não quer, então respire fundo e confie! Tem algo que você ainda não viu, ainda não compreendeu. E talvez precise de tempo ou simplesmente de conexão consigo mesma para ver e compreender. No final das contas, o que tem de ser, é. Sempre é! 

E se você esperava que eu desse dicas mais diretas como “faça uma mega surpresa”, “use uma lingerie maravilhosa e proporcione a noite mais quente da vida dele” ou qualquer coisa do tipo, saiba que essas são medidas ótimas, mas não garantem a manutenção da sua autoestima e nem o equilíbrio do seu relacionamento. Antes de qualquer atitude, você precisa se sentir merecedora de ser amada e precisa saber se reconquistar esse amor realmente vale a pena ou é apenas uma questão de ego ferido ou de um capricho que só vai fazer você perder mais tempo e mais energia com a pessoa que não se encaixa com o amor que você realmente deseja viver!

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Você terceiriza seu fracasso no amor?

Seus relacionamentos começam bem, mas logo depois desandam? Sua área amorosa é sempre complicada, cheia de padrões repetitivos e decepções?

Claro! Ninguém quer nada sério. As pessoas são confusas. Tem muito mais mulher disponível do que homens! Os homens só pensam em sexo. Casamento é muito difícil. Seu marido não ouve você!

E tem mais: amor não é para todo mundo e você não tem sorte nessa área. Todo o resto da certo, mas para relacionamentos, seu dedo só pode mesmo ser podre! Certo? Talvez seja para você! Talvez você realmente acredite nisso ou em alguma coisa disso tudo!

Mas a verdade, verdade mesmo, é que todas as justificativas acima não passam de mentiras que você vem se contando porque está morrendo de medo de assumir sua responsabilidade na dinâmica da sua vida, no enredo da sua história, na jornada da sua evolução!

Eu sei, não é fácil admitir que você sente insegurança, que sua autoestima está baixa e que você, bem lá no fundo, duvida do quanto merece realmente um amor bacana. Do quanto realmente está pronta para um relacionamento criativo, saudável e equilibrado.

Mas anota aí o que vou escrever! Copia e cola na geladeira ou no espelho do banheiro: enquanto você não se responsabilizar por tudo o que acontece nos seus relacionamentos – a sua parte e o que faz diante da parte do outro – você estará vendida, de mãos atadas, de olhos vendados e perdida para o amor que deseja e merece viver!

Ou seja, enquanto você terceirizar seus fracassos, estará abrindo mão do seu poder de fazer diferente, da sua capacidade de virar o jogo, da essência singular que te coloca no exato lugar de alguém que está sendo procurado por um outro alguém que se encaixa com seus planos e sonhos.

Não alguém perfeito. Não uma relação pronta. Não um encontro sem diferenças ou sem aprendizados e ajustes a serem feitos. Mas um amor com espaço e disponibilidade para ser construído. Um amor onde cabem dois e suas falhas, tanto quanto dois e suas responsabilidades.

Porque é só assim que você, aconteça o que acontecer, poderá respirar fundo, talvez até deixar rolar algumas lágrimas, mas do alto de sua clara dignidade, do topo de todo seu merecimento, reconhecer seus enganos, aprender com seus erros e começar tudo de novo! Agora sim, assim sim, diva e dona da sua história!

Separação também é uma construção!

Por Rosana Braga

Eu vivo repetindo – porque acredito piamente nisso – que amor é construção. Seja esse amor vivenciado num casamento ou em qualquer tipo de relacionamento, é sempre uma construção. Não nasce pronto. Não está posto apenas com algum “sim” de ambas as partes.

Eu sei que tem gente que acredita em “amor à primeira vista”. Eu não acredito! Penso que pode até acontecer paixão ou desejo e até uma grande identificação à primeira vista. Mas amor, amor mesmo, não. É construção. E uma construção exige alguns pré-requisitos.

Tempo, planejamento, dedicação, confiança, coerência e outros comportamentos afins. Claro, tem também os contratempos. Nem tudo sai exatamente como planejado. Situações inesperadas acontecem. Mas a construção do amor, especialmente, nunca acaba. Precisa ser para sempre!

Porque se parar, começa lentamente (ou rapidamente) a se tornar desconstrução. Ou seja, começa a se transformar em separação. É mais ou menos como fazer o caminho contrário! Falta de tempo, de planejamento, pouca ou nenhuma dedicação, desconfiança, incoerência e por aí vai. 

Uma dose de abandono aqui, uma desatenção ali e, pronto: dá-se início à uma triste e perigosa desconexão. Mas sabe o que é pior? Tudo isso costuma acontecer de um jeito quase imperceptível. Parece apenas rotina. Parece simplesmente uma fase. Parece que não é nada tão grave.

Talvez seja mesmo um pouco de cada. Mas de pouco em pouco, se faz muito. E no muito de descuido, só cabe desamor. Desconstrução. Separação! Vazio, tristeza e frustração. 

Porque é fato: ninguém se separa da noite para o dia. Ninguém dorme conectado, feliz e atento e acorda desconectado, insatisfeito e desejando ir embora. Assim como amor precisa ser nutrido pra existir, desamor também. Um divórcio é uma escolha feita por muitos dias seguidos. 

Então, que tal focar no que realmente importa? Que tal cuidar do que é caro? Que tal se questionar agora sobre o que você realmente quer, antes que seu único desejo seja distância. Antes que reste apenas um gosto amargo do amor que já sentiram um dia?

Veja bem, não estou dizendo que uma separação seja sempre e necessariamente um grande desastre. Às vezes, pode ser mesmo que o encontro já não faça sentido. Mas, se é mesmo assim, então que a desconstrução seja feita com cuidado e respeito, com consciência e muito diálogo. Porque ainda que a dor possa ser inevitável, sentimentos como rancor e ódio podem ser, sim, bastante evitáveis!

Por fim, que a gente consiga não desistir. Não deixar sempre para amanhã o que precisa ser cuidado hoje. Que a gente não se renda aos desafios decorrentes dos nossos piores medos. Porque se existe um encontro que pode nos tornar pessoas melhores e mais evoluídas de fato, é o encontro com uma alma com quem escolhemos compartilhar nossa história e nosso coração!

Os homens só querem sexo! (???)

Já ouviu alguma mulher fazendo essa reclamação? Você mesma já pensou ou falou isso? Já se sentiu usada ou desrespeitada por um homem com quem saiu e demonstrou querer demais levar você para a cama?

Bem, verdade seja dita! Tendo ou não passado por isso, existe uma crença generalizada de que homem só pensa em sexo e que muitos só se interessam por isso e não por um relacionamento sério.

Penso que dá para entender! Imagine duas crianças que acabaram de nascer: um menino e uma menina. Apesar de todas as mudanças ocorridas nas últimas décadas e de todas as conquistas femininas, os dois são criados da mesma forma quando o assunto é sexo?

Pelo que tenho visto, não mesmo! Pelo menos não na maioria dos casos. Enquanto as meninas são vigiadas e altamente censuradas diante de qualquer manifestação sobre gostar de sexo, de “pipi” ou de meninos, os meninos são altamente incentivados a se manifestar sexualmente, declarando seu desejo sexual pelas meninas e seu interesse por “pepecas”, “peitos” e afins.

Como crescem? Elas sendo julgadas por seu comportamento sexual e eles também. Mas elas são rotuladas negativamente caso queiram sempre e facilmente. E eles são também são, caso não queiram. Cadê o direito de escolha? Cadê a igualdade entre as pessoas? Cadê a expressão sexual saudável, consciente e madura?

Sendo assim, o que termina acontecendo é que eles se obrigam a querer sempre ou se sentirem envergonhados e pressionados caso não queiram. E elas se obrigam a se fazer de difícil sempre ou se sentirem inseguras e culpadas caso queiram. Uma baita confusão. Um desequilíbrio que só gera mais e mais insatisfações, disfunções e desencontros.

Mulheres frígidas ou excessivamente sexualizadas e aparentemente vulgares. Homens com ejaculação precoce ou usando estimulantes cada vez mais cedo. Felizmente, nem todos e nem todas. Mas ainda bem mais do que deveria. E resultando em sofrimentos completamente desnecessários.

Resumindo: não todos, mas muitos homens realmente focam tempo e energia demais na tentativa de levar um número cada vez maior de mulheres para suas camas. Aprenderam assim. Carregam crenças limitantes e equivocadas sobre o que é ser homem. Sobre como um homem deve se comportar.

Mas, no final das contas, sendo você uma mulher, existe uma grande lição nisso tudo. É aprender a, acima de tudo, saber de si. Fazer suas próprias escolhas a partir de suas verdades, de seus sentimentos e de seus valores. E bancar a si mesma.

Então: e você, quer sexo? Com quem? Em que momento? Você sabe? Você se questiona? Ou deixa o outro decidir por você sempre? Ou se sente vítima do desejo dos homens? Porque, independentemente do que eles querem, você pode dizer “sim” ou “não”. Você diz? Fala o que você quer ou o que eles querem ouvir?

Tenta corresponder aos desejos do outro ou se sente realmente segura e confiante para corresponder aos seus próprios desejos? Consegue dizer “não” quando não quer ou fica achando que ele não vai mais ligar ou vai te achar fria e vai sumir?

Consegue dizer “sim” quando quer ou fica achando que ele vai te achar fácil demais e vai desaparecer ou não vai mais te respeitar? Você realmente sabe o que quer ou se sente o tempo todo inadequada e ansiosa, acreditando que vai ser traída ou abandonada a qualquer momento?

Talvez, antes de classificar homens como sendo “isso” e mulheres como sendo “aquilo”, esteja na hora de assumir quem é você e se você quer (e quando e com quem quer) sexo. Assim, a vida fica muito mais leve e você se torna muito mais dona da sua própria história.

E, mais do que isso, você termina atraindo encontros e amores que têm muito mais a ver com sua verdadeira essência. E finalmente entra em sintonia com o amor que merece, em vez de passar a vida se lamentando pelos repetidos desencontros e desamores vividos.

Como parar de sofrer por amor?

 Por Rosana Braga

Você tem a sensação de que essa tristeza é a maior e a mais profunda que já sentiu em toda a sua vida? De que ela nunca vai passar ou diminuir? Não tem ideia de como vai conseguir viver sem essa pessoa, esse relacionamento? De como vai superar essa dor e voltar a acreditar que pode ser feliz no amor?

Sente como se seu mundo estivesse desmoronando? Como se nada mais fizesse sentido e tudo ao seu redor tivesse perdido a cor e a graça? Adoraria que existisse um remedinho, qualquer coisa que arrancasse todos esses sentimentos e pensamentos que não param de atormentar e machucar você mais e mais?

Pois muito bem! Escute bem o que vou dizer! Ou melhor, leia cuidadosamente o que vou escrever! Você, eu e mais alguns bilhões de pessoas em todo o mundo já passamos por situações muito, muito parecidas com a sua!

Sendo mais específica, 86% das pessoas em todo o mundo já sofreram por amor de forma tão intensa que tiveram exatamente essa sensação: a de que nunca mais iriam se recuperar e, pior, de que essa dor demoraria mais tempo para passar do que elas poderiam suportar!

Ok, eu sei que saber disso não adianta muita coisa. Que a sua dor continua a doer. Mas se você considerar verdadeiramente que ela vai passar (por mais difícil que seja acreditar nisso neste momento), ela vai passar bem mais rapidamente.

E, mais do que isso: vai se tornar muito mais fácil lidar com ela de uma forma menos pessimista. Porque quando a gente fica pessimista, enxerga o que está ruim como definitivo, generalizado e insuportável.

Mas quando você abre espaço ao seu otimismo, essa fase começa a servir para tornar você mais madura, mais experiente e com muito mais clareza do que quer e do que não quer. 

A dor ensina. Precisa ensinar. Observe: talvez a sua dor seja decorrente de sentimentos como abandono, traição ou sentimento não correspondido. Ou talvez seja decorrente de arrependimento, de não ser perdoada ou de não saber mostrar o que sente.

Mas seja qual for a fonte, sua dor está tentando te mostrar algo extremamente valioso. O que é? A resposta é óbvia! É fato que todos nós sofremos, porque sofrer faz parte da vida e tem sua função. 

Porém… se você sofre sem aprender e por mais tempo do que deveria, se você sofre se perdendo e se machucando ainda mais, em vez de procurar meios de se curar e crescer, a razão é uma só: falta de amor próprio. Autoestima debilitada!

E enquanto você não se valorizar e não se reconhecer, vai continuar aí chorando, se lamentando, reclamando, alimentando mágoa, raiva ou qualquer tipo de pensamento repetitivo e negativo. E só vai conseguir um resultado: mais dor!

Excesso de celular pode causar danos permanentes ao amor!

 

 Por Rosana Braga

Conhece alguém com mais de 18 anos que não tenha celular? E se fosse só a partir desta idade, talvez o estrago não seria tão grande, tanto no presente quanto, principalmente, no futuro. Porque, em geral, maiores de 12 anos já têm o seu aparelho.

Claro, eu também tenho o meu. E não estou levantando nenhuma bandeira contra essa pequena e revolucionária fonte de informação, tecnologia e inimagináveis possibilidades. Mas, porém, contudo, meu tema é relacionamentos. Por isso, preciso dizer!

Não se trata de uma ameaça ou de uma praga. Não se trata de opinião ou gosto pessoal . É fato! O uso excessivo do celular pode realmente causar danos terríveis aos relacionamentos. E não só aos amorosos/sexuais, mas também entre pais e filhos, entre amigos e até no ambiente de trabalho.

Enquanto seus olhos ficam focados durante horas na tela do encantador aparelho, você – seu coração, sua mente e sua alma – vai se afastando sorrateiramente daqueles que fazem parte real e substancial da sua vida neste momento!

Enquanto sua atenção e seus ouvidos são estranhamente abduzidos pelas ondas eletromagnéticas dos tão sedutores aplicativos e vídeos, sua essência vai se perdendo e você vai se esvaziando do conteúdo que realmente sustenta sua saúde emocional, psicológica e, em alguns casos, até física.

Preste atenção, por gentileza. Por onde você tem andado na maior parte do tempo? Pelas ruas de fato? Em sua casa? No quarto com a pessoa que você ama? Num bar conversando e rindo com seu amigos? Na igreja com a sua comunidade religiosa? Ou na tela do seu celular? Seja sincero!

Outro dia, num momento de profunda frustração, eu gritei algo bem feio! Não deveria escrever isso aqui, mas acho que vale a intensidade da minha grosseria para falar sobre o excesso de celular em nossas vidas!

Eu disse algo como: “no dia em que inventarem um aparelho com b**eta ou com p**to, ninguém mais vai procurar ninguém. Porque, afinal, hoje em dia só se tira os olhos da tela (e mesmo assim não em todos os casos) quando o objetivo passa a ser sexo real. Se for sexo virtual, olhos e ouvidos ficam mais ligados ainda no mundo brilhante, mas completamente limitado diante de todas as possibilidades no aqui e agora.

Bem, acredite se quiser, mas esse abandono das relações e do momento presente tem sido a reclamação mais recorrente entre os casais. Homens e mulheres têm se sentido cada vez mais sozinhos, ainda que acompanhados. Olhares sempre para baixo, seja nas mesas dos restaurantes, na sala de casa, no quarto dos filhos e até na cama.

As explicações logo aparecem, algumas até fazem sentido, mas nada justifica, no final das contas, o excesso, a perda de noção, o desequilíbrio, a ilusão de que ali existe um mundo que vale mais do que a conexão profunda, inteira e consciente com quem a gente ama!

Então, verdade seja dita: aparelho de celular é ótimo. De verdade! Adianta a vida, facilita o trabalho, economiza tempo e resolve mesmo uma série de problemas. Mas… quando usado em excesso, pode fazer com que você vá se tornando num verdadeiro zumbi* sem nem se dar conta.

Cada vez menos toques. Cada vez menos olhares. Cada vez menos sorrisos decorrentes de declarações feitas frente a frente. Cada vez menos o calor da presença, o som, o cheiro. Cada vez menos aquilo que de tão visceral e completamente vital, nem precisa ser dito. Porque emana da sua alma e se expande com tal força e humanidade que ocupa todo o universo onde dois corações batem ao mesmo tempo e no mesmo lugar.

*Pessoa que vive a perambular e age de modo estranho. Sem vontade própria. Sem personalidade.

Você é recalcada?

O termo está na moda. Mas ninguém quer esse rótulo. Pessoas recalcadas são embotadas, reprimidas, fechadas em si mesmas. Sem saber como estar no mundo, sem saber como mostrar o que sentem e o que querem, perdem a chance de participar de fato da vida.

Estão aqui, mas quase como se não estivessem. Vivem desvivendo, desamando, desmerecendo, desmoronando, desligando. Veja que não se trata exatamente de não fazer, de não sentir, de não querer, de não amar ou de não viver. Trata-se de não se permitir. De não se autorizar. De não se acreditar merecedora.

E mais dolorido do que amar e não ser amada, do que tentar e não conseguir, do que arriscar e errar é viver assim, sem se deixar, sem ocupar de fato seu lugar. Bem mais triste e frustrante do que ter de lidar com enganos e bobagens, é ter de lidar com o nada, com o vazio, com a sensação profunda e real de ser uma pessoa recalcada!

Se você se sente assim, imagino o quanto o medo te paralisa. O quanto parece impossível mudar essa situação e simplesmente mergulhar de cabeça no seu direito de ser e estar!

E imagino ainda mais o quanto esses sentimentos abrem espaço para outros ainda piores. Comparação, insegurança, ansiedade, timidez e até inveja. E talvez uma sensação amarga de ser menos que os outros invada seu corpo e sua mente fazendo você parecer arrogante e prepotente.

Mas quer saber? Essa não é quem você é de verdade. Essa é você cheia de crenças limitantes, de máscaras e de vendas nos próprios olhos. Essa é você tristemente recalcada. E estou certa de que se você está assim, só está porque não sabe o que e nem como fazer para estar diferente.

Então, apenas pare de pensar lá na frente. No que vai ser. Apenas esteja aqui e agora. Neste momento. Um pequeno passo. Talvez aparentemente insignificante, mas onde você possa colocar toda a sua essência, toda a sua verdade. Simples assim!

Sem se comparar com ninguém. Reconhecendo sua singularidade. Sabendo-se tão essencial quanto qualquer outra pessoa neste mundo. Você é filha do Universo tanto quanto cada outro ser vivo. E é fundamental! E tem o seu lugar. Único, diferente, seu!

Deixe aflorar o seu propósito e a sua missão. Porque se você está aqui, nesta dimensão, é porque é exatamente aqui e agora que você é altamente necessária. Apenas seja. Apenas fique. Sorria e dê um passo adiante numa atitude repleta de amor!

A diferença entre ser espontânea e ser impulsiva!

Por Rosana Braga

Ser espontânea é ótimo. Inclusive, acredito mesmo que a espontaneidade é um dos maiores e mais potentes afrodisíacos que uma pessoa pode usar para viver relacionamentos leves, divertidos e que valham a pena.

Mas qual o limite entre ser espontânea e ser impulsiva? A dúvida faz sentido já que ambos os comportamentos se referem a alguém que fala o que pensa, que mostra o que sente e que vive o que deseja.

Pois bem, a diferença entre uma pessoa espontânea e uma impulsiva é o quanto cada uma se conhece. O quanto cada uma está em sintonia consigo mesma. O quanto cada uma se reconhece, se respeita e se acolhe. Enfim, a quantas anda a autoestima de cada uma.

Explico! Ser impulsiva, assim como ser espontânea, é se expor. Porém, a pessoa impulsiva é insegura. Não se sabe. Não se dá tempo de se olhar e se reconhecer nos acontecimentos. Está o tempo todo voltada para fora, para o outro. Acreditando que o outro faz e ela apenas reage. Dá ao outro e ao mundo o poder de direcionar seu próprio destino.

Ser impulsiva é oscilar, de forma dolorida e frustrante, entre a submissão e a agressividade. Entre exigir (e não pedir) e obedecer (e não escolher). É pensar, sentir e agir com o único intuito de atrair atenção para si. É tentar, o tempo todo, corresponder à sua fantasia sobre o que o outro deseja. É ignorar-se. E se perder e se arrepender repetidas vezes.

Já a espontaneidade é ser fluida. Se colocar e se mostrar também. Mas é, antes disso, aprender a reconhecer e respeitar os próprios limites. É saber até onde quer se expor e por que e quando fazer isso.

Não é se controlar. Não é se conter, se reprimir. É se saber. É escolher. É ser coerente. Alinhando pensamento, sentimento e ação. E se sentir tão autorizada e tão segura de si, que seu comportamento se baseia não só no seu potencial, mas também em suas limitações.

Isso significa que uma pessoa espontânea não é uma pessoa que age sem pensar. Pelo contrário. Ela pensa, analisa, observa. Ela se questiona, se percebe, se lê. Separa fantasia de realidade. Reconhece seus padrões repetitivos.

Enxerga as armadilhas que pode estar armando para si mesma. Está atenta às suas crenças limitantes. E usa todo esse conhecimento para estar no mundo. Para ser íntegra e inteira nos seus relacionamentos.

E a melhor notícia é que espontaneidade pode ser aprendida. Pode ser desenvolvida. No início, é como qualquer outro aprendizado. Você pensa mais antes de agir. Até fica insegura e sem saber se vai dar certo.

Mas depois, com treino e consistência, você percebe que já não precisa pensar em cada detalhe antes de falar, de se mostrar. E, mais do que isso, você descobre que não vai dar certo sempre. Que você vai errar. E que tudo bem. É assim mesmo.

Não se trata de perfeição. Trata-se apenas de ser você, com toda a sua ímpar, perfeita e bela imperfeição. E assim, de ser mais e mais espontânea a cada permissão que você se dá de simplesmente viver e amar. Com tudo o que você é!

Nenhum encontro é por acaso!

Outro dia, num desses aplicativos de rede social, fui convidada a descobrir qual era a “frase da minha vida”. Adorei o resultado:

“A gente não encontra ninguém nessa vida por acaso. Cada pessoa é um teste, uma lição ou um presente”.

Além de concordar plenamente, me peguei numa curiosa reflexão. Como é uma pessoa “teste”, como é uma pessoa “lição” e como é uma pessoa “presente” na vida da gente?

Presente é a mais fácil de identificar, me parece. É aquela com quem a gente se dá super bem, se identifica, se diverte e ama.

A pessoa “lição” também não parece complicada de compreender. É aquela que nos ensina, seja pela dor, seja pelo amor. Mas principalmente pela dor. Porque se for pelo amor a gente classifica como “presente”.

Mas e a pessoa “teste”? Imaginei ser aquela que nos desafia. Que nos provoca, no pior dos sentidos. Que parece ter a facilidade de nos fazer sentir como se não fôssemos nós mesmos. Que parece fazer a gente não gostar de quem está sendo.

Imaginei também ser aquele tipo de pessoa que entra na vida da gente e parece que tira tudo do lugar. Que bagunça nossa paz. Que nos desperta irritação, vontade de brigar, reações impulsivas. E a gente termina se sentindo vítima, refém.

A questão é justamente essa! Em geral, acusamos o outro. Acreditamos que a culpa por tudo de ruim que estamos sentindo é dele. E que se não fosse ele, estaríamos bem. A vida estaria tranquila.

Só que a frase começa com uma sentença na qual acredito totalmente também: a gente não encontra ninguém nessa vida por acaso! Ou seja, se a tal pessoa entrou e está na nossa história, é porque deixamos. E não foi por acaso. O teste é nosso mesmo!

E tem mais: o outro não tem o poder de inventar um sentimento dentro da gente. Ele tem o poder somente de despertar, de acordar, de remexer. O sentimento, qualquer um que a gente sinta, já está dentro. Já é nosso. Já era antes do outro chegar. Ou, no mínimo, abrimos espaço para que surgisse neste momento.

No final das contas, não existem culpados e inocentes. Todo encontro é uma alquimia, uma dinâmica. E nunca por acaso! Além disso, quem temos sido na vida do outro. Dos outros. De todos com quem nos relacionamos: presentes, lições ou testes?

Queremos ser presentes sempre, claro. Mas nem sempre somos. Às vezes, somos lições e, noutras, somos testes. Talvez dos mais difíceis. E aí? Se nenhum encontro é por acaso, qual é o aprendizado?

Para descobrir, só tem um jeito: vivenciar de fato presentes, lições e testes. Assim, cada um de nós seremos, em última instância, uma ponte que conduz o outro (e a nós mesmos) até o lugar tão desejado.

Porque cada encontro é uma chance de chegarmos mais íntegros e mais inteiros. Porque só assim o grande milagre do amor acontece e todos os sentimentos podem, finalmente, fazer sentido!

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