Ser menos ansiosa significa viver um amor mais intenso…

Você já se pegou morrendo de vontade de ligar, de falar o que sente, de se declarar e mergulhar de cabeça num relacionamento que, na verdade, mal começou? Já se sentiu tomada por uma ansiedade que te consome e não te deixa pensar direito? Que te faz agir impulsivamente e estragar tudo?

Veja como o encontro entre Bárbara e Leo pode te ensinar a experimentar cada momento com mais presença e mais intensidade. Porque, na maioria das vezes, deixar um encontro fluir é a maneira mais eficiente de fazer o amor surgir de verdade!

“(…) _ Você consegue me surpreender de todas as formas. Age de um jeito muito diferente dos homens que já conheci. Ao mesmo tempo em que sinto que estamos muito conectados, nunca sei qual vai ser seu próximo movimento.

_ Você quer saber por que ainda não beijei você, Bárbara?

“Meu Deus! Que homem é esse? Tem poderes? Lê mentes?”, gritou ela para si mesma, antes de responder.

_ Se eu dissesse que não, estaria mentindo!

Leo aproximou sua cadeira da cadeira dela, já que estavam separados por um ângulo de 90 graus. Tocou na cintura dela com leveza e ficou ali, acariciando ora a curvinha de sua barriga, ora parte de sua região lombar. E enquanto ela se esforçava para não se contorcer de prazer, ele respondeu:

_ Talvez você não tenha ideia do quanto quero beijar você. Do quanto quero despertar você para mim. Do quanto desejo cada milímetro do seu corpo, do seu rosto e da sua boca. Mas meu ritmo é lento para dar tempo ao seu coração. Aos medos e às defesas que ainda possam rondar a sua alma de mulher ferida, de mulher marcada pela agressividade com que um homem perdido de si mesmo ousou tocar você um dia.

“Mas eu não falei nada sobre o Pedro, sobre o meu casamento! Do que é que ele está falando? O que é que ele sabe sobre mim?”, assustou-se Bárbara ao mesmo tempo em que sentiu uma confiança que realmente nunca tinha experimentado antes. E ele continuou:

_ Eu sinto você, Bárbara. Sinto a delicadeza da sua existência. Sinto o sagrado despertando dentro de você. Sinto o quanto você quer ser feliz, amada e respeitada pela mulher que você se tornou. E sinto, acima de tudo, o quanto você merece isso.

E ficou em silêncio por alguns instantes, sem deixar de tocá-la por um só segundo. Aos poucos, entrando nela bem devagar com seus olhos de profundo reconhecimento, falou:

_ Além disso, antes de ousar tocar você de um jeito ainda mais íntimo, por mais que eu queira muito, preciso te contar uma coisa!

Bárbara sentiu seu corpo gelar. Suspirou mais uma vez e foi tomada por um medo de que toda aquela sensação maravilhosa se dissipasse e se perdesse diante do que ele estava prestes a dizer.

_ Não se assuste! Não sofra antes da hora. Apenas me escute. Sei o quanto a clareza pode ser fundamental na construção de qualquer relacionamento, dure quanto tempo durar. Então, gostaria que você soubesse que iniciei um projeto profissional e tenho toda uma agenda montada para os próximos dois meses. Por isso, semana que vem viajo para a Ásia. Vou fotografar o Tibete, o Nepal e o Butão. – e parou de falar, a fim de captar os sentimentos dela.

Bárbara se sentia confusa. Se, por um lado, obviamente desejava ficar com ele pelo maior tempo possível, por outro não tinha a menor ideia do que poderia acontecer nos próximos dias. Tinham se conhecido há pouco mais de 24 horas, mas a intensidade com que tudo estava acontecendo entre eles era tão grande que pareciam se conhecer há pelo menos 24 dias. Sem contar que ela também voltaria para casa na próxima semana. De fato, ainda sabiam muito pouco um da vida do outro, mas o modo como Leo vinha agindo fazia com que ela se sentisse flutuante de certa forma. Presente, entregue, mas não apegada. Diferente. Sentia como se aquela Bárbara fosse outra.

“Me sinto acordada”, pensou. Mas decidiu não falar. Mais do que se revelar tão rapidamente, como sempre havia feito nos relacionamentos de antes, cheia de ansiedade e insegurança, desejando aprovação e respostas, ela queria saber mais sobre ele:

_ Me conta mais sobre esse projeto? (…)”

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Onde encontrar o amor da sua vida?

Uma pergunta aparentemente simples, mas que pode se tornar quase uma obsessão para algumas pessoas. Outras, embora desejem muito encontrar a resposta, terminam desistindo depois de tanto buscar e não encontrar.

Viver um relacionamento gratificante, intenso e apaixonado ainda é o desejo de muitos. Mas por conta de tantas mudanças de comportamento nos últimos tempos, é certo que, por um lado, nunca foi tão fácil se conectar com alguém, mas por outro, nunca foi tão difícil se comprometer de verdade.

O fato é que a resposta, teoricamente, é tão simples quanto a pergunta! Você certamente vai encontrar o amor da sua vida na… vida! Vivendo. Experimentando. Conhecendo gente. Conversando. Mas, acima de tudo e antes de mais nada, tem algo que você precisa fazer para esse encontro ser bem sucedido.

Você precisa saber o que está procurando. Que tipo de amor. Que tipo de dinâmica. Precisa saber, com clareza, quais as características essenciais e quais as que você não poderia suportar na pessoa com quem deseja compartilhar a sua vida.

Sei que tendemos a desejar o amor como uma mágica, um acontecimento inexplicável, um encantamento que as palavras não dariam conta. Mas não é bem assim. Até tem algo de inexplicável no amor.

Mas tem muito de facilmente compreensível se olharmos atentamente, se observarmos a história dos envolvidos. Se explorarmos, sobretudo, as crenças e os valores de cada um. Porque, no final das contas, a gente se apaixona por algo que já está posto dentro, na mente e na memória afetiva que construímos desde sempre.

E a questão é que esses valores e essas crenças nem sempre estão claros para nós mesmos. Se não investirmos em autoconhecimento e não voltarmos o nosso olhar para dentro antes de buscar a resposta e a pessoa certa do lado de fora, a chance de nos sabotarmos é muito grande.

A chance de sermos guiados por nossos medos, inseguranças e defesas é gigante. E daí terminamos nos apaixonando por alguém com quem vamos lutar contra tudo isso. Com quem vamos passar a vida tentando provar que conseguimos nos superar e nos defender.

Ou, muito pior do que isso, vamos nos apaixonar por alguém com quem certamente iremos estabelecer um relacionamento para, inconscientemente, provarmos que estamos “certos”, que “temos razão”.

E essa razão pode ser “homem não presta”, “homens mentem”, “mulheres são interesseiras”, “casamento não dá certo”, “o sexo perde a graça depois de algum tempo”, entre muitas outras verdades mentirosas que vamos aceitando sem perceber ao longo da vida.

Portanto, antes de sair por aí à procura do amor da sua vida, pare e olhe para você. Questione-se. Trace um plano bem delineado e claro. Escreva o que você quer. Que tipo de amor. Que tipo de pessoa. Com que valores, com que crenças, com que comportamentos. E depois trate de alinhar suas próprias crenças e valores com o que você realmente quer.

Assim, o encontro com o seu grande amor será bem mais fácil, rápido, fluido e prazeroso. Mas não se esqueça: não existem garantias. Um grande amor começa muito antes de começar, assim como pode terminar muito antes de realmente terminar se você não estiver presente, dedicando-se à construção do que você deseja todos os dias.

 

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A forma mais poderosa de se conectar com quem você ama!

_ Posso ter a honra de levá-la para jantar amanhã?

Feliz, imediatamente respondeu:

_ Só se for tão bom quanto foi hoje!

_ Vai ser melhor! – e fixou os olhos nela, fazendo-a estremecer por dentro.

_ Se não se importar, posso acompanhar você agora até o hotel onde está hospedada e, assim, já saberei onde te buscar amanhã, às 19h. O que acha?

_ Perfeito.

E se enganchou no braço dele, como tinha feito durante o passeio pelo Paternon.

Foram caminhando devagar até a frente do hotel, sempre conversando sobre suas vidas ou comentando sobre alguma paisagem pelo caminho. Quando chegaram, Leo pediu para anotar o telefone dela caso precisassem se falar antes do encontro marcado. Ela passou seu número e ele se aproximou para se despedir.

Por um instante, Bárbara achou que ele fosse beijá-la, mas em vez disso, Leo a abraçou. Só que não foi o tipo de abraço que ela conhecia e que já dera tantas vezes em tantas pessoas diferentes. Foi um abraço transcendental.

Silencioso, sem absolutamente nenhuma palavra. Sem movimento, sem qualquer espécie de carinho nas costas, sem balanço do corpo. Um abraço tão inteiramente presente que, no início, estranhando um pouco, ela até insinuou se soltar duas vezes, mas ele não deixou. Aos poucos, com seus braços enlaçando-a completamente, ele foi se encaixando bem devagar, encostando o próprio coração no coração dela. Depois, encaixou sua barriga na barriga dela e intercalou seus pés com os pés dela, fazendo com que suas pernas também ficassem totalmente encostadas, paralelamente uma na outra. Totalmente preenchidos.

O silêncio da noite deixou espaço para que um ouvisse a respiração do outro. Para que um sentisse a pulsação do corpo do outro. Bárbara sentia um calor que não sabia se vinha dele ou dela mesma, como se estivessem incendiando um ao outro. Como se seus contornos estivessem se desmanchando e um estivesse entrando no mais profundo e íntimo do outro.

O mundo inteiro parou para que Bárbara e Leo experimentassem o encontro sagrado de suas almas. Definitivamente, ela não tinha ideia de que um abraço como aquele pudesse existir. Apenas se entregou e se deixou ficar ali.

Quando se soltaram, ela não saberia dizer quanto tempo havia passado. Ele, esvaziado de qualquer explicação, limitou-se a olhar bem fundo nos olhos dela, enquanto segurava delicadamente o seu rosto:

_ Que os deuses abençoem quem inventou o trem! – virou-se e foi embora, sem olhar para trás.

Ela ficou ali, na rua, estática. Sentia tanta coisa ao mesmo tempo que não conseguia organizar os pensamentos ou esboçar qualquer movimento. Seu corpo todo latejava. Por um instante, se deu conta de que há muito tempo não se sentia tão profundamente conectada a alguém, mesmo que tivessem supostamente feito amor.

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