Você definitivamente não precisa parar de chorar…

Sim! Você tem o direito de ficar triste, chateada e até com raiva. Pode soluçar até cansar. Sentir seu corpo exausto e quente, invadido por tantos sentimentos que você nem saberia nomear.  Estou cansada de ouvir as pessoas intervindo: “Não chore! Não fique triste! Não sinta raiva. Faz mal para você!”…

Eu sei! A intenção é das melhores. Elas só querem o nosso bem. Mas será que é só isso? Ou será que não sabemos mais respeitar nossos sentimentos? Que não suportamos mais as frustrações e queremos ignorar o que é aparentemente “ruim” a qualquer custo?

Às vezes, a impressão que tenho é de que vivemos um tempo de felicidades fakes, fingidas, maquiadas e vazias. Uma felicidade que não é de gente, não é humana de verdade. E por isso não sustenta. Por isso nunca fomos tão mentirosamente felizes e tão de fato disfuncionais.

Pessoas ansiosas, solitárias, perdidas, confusas, frustradas, depressivas, sem sequer saber o que exatamente está acontecendo dentro delas. Pessoas que não se autorizam a viver tudo o que sentem. Que não validam suas sensações de fracasso porque parece que só existe espaço no mundo para vitórias.

Que bobagem! Que mentira! Seria como permitir apenas o verão, nunca o inverno. Apenas o sol, nunca a chuva. Apenas as flores, nunca as folhas caídas ou os galhos secos. Apenas a vida e nunca a morte.

Como assim? A vida jamais funcionaria sem a morte. A alegria jamais pulsaria sem a tristeza. O riso jamais iluminaria sem as lágrimas. É tudo parte do mesmo todo. É absolutamente tudo parte de quem somos.

Não estou sugerindo que a gente se apegue à dor, se vitimize ou transforme a vida num dramalhão. Nada de apegos. A nada. A ideia é justamente deixar fluir. Sentir o que vier. Abrir espaço para ser de forma autêntica.

Ninguém precisa se expor para além das relações e suas dinâmicas. Mas que você possa experimentar suas emoções, uma a uma, todas elas, sem julgá-las nem classificá-las como certas ou erradas. Porque todo sentimento é sagrado e contém em si uma resposta.

Apenas se permita chorar por inteira. E talvez então encontre a resposta pela qual vem procurando por tanto tempo. A resposta que vai sussurrar do mais profundo de sua alma, dilacerando suas certezas equivocadas e desfazendo seus medos sem fundamento. A resposta que vai transbordar e abrir espaço para que você, delicadamente, esteja presente e seja.

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Seu relacionamento é uma gangorra emocional?

Quando você está numa boa, tranquila, disponível e acessível, o outro se torna grosseiro, impaciente e intolerante com você? E, ao contrário, quando sua paciência acaba e você fica pouco interessada, parece que ele faz qualquer coisa para reconquistar sua atenção?

Você tem a impressão de que vive em constantes altos e baixos? Que quando um quer o outro não quer mais? Que vocês se alimentam de intrigas e discussões, por mais que realmente não desejem isso? Vivem sofrendo e se perdendo entre ficar ou desistir desse encontro?

Talvez estejam alimentando uma dinâmica altamente desgastante e nada criativa. Talvez estejam trocando energias tóxicas e atitudes cheias de carência, ciúme, insegurança, medo, defesas e ressentimentos. E, muito provavelmente, estão vivendo o presente baseando-se num passado doloroso ou num futuro cheio de crenças equivocadas sobre o que seja amor.

Relacionamentos abusivos e de dependência emocional começam assim, com essa sequência de desencontros e palavras. Casais que se atraem e se repelem ao mesmo tempo. Que se fazem promessas de amor e, logo depois, ofensas exageradas e acusações sem fundamentos.

Pare por um instante e reflita. O que você realmente quer? Estar com essa pessoa ou ficar sozinha? Investir no relacionamento ou cuidar da sua vida? Abrir espaço para o que pode ser construído de bom entre vocês e por vocês ou apenas estar ora “por cima” ora “por baixo” nessa troca disfuncional entre vocês? Até quando vai suportar esse jogo de quem submete e quem fica submetido?

Saiba que, muitas vezes, pedir ajuda, fazer um trabalho de autoconhecimento, revisar as crenças e dar um tempo no que não está funcionando podem ser atitudes de amor, seja pelo outro, seja por si mesma. Porque estando juntos, o casal pode não se dar conta do mal que um tem feito ao outro.

Não sou a favor da separação ou da desistência na primeira dificuldade, mas insistir em algo que não está fazendo bem a ninguém é um comportamento sadomasoquista, que só gera dor e tristeza. É o que faz com que homens e mulheres se tornem defendidos e descrentes para o amor.

Portanto, se você está vivendo uma história que deveria ser de leveza, alegria, prazer e crescimento, mas que tem se mostrado de tensão, ansiedade, cobranças e incoerências, respire e dê um tempo. Vai cuidar de você e deixe que o outro se encontre também.

Amar é, acima de tudo, confiar no sentimento que existe entre vocês. Se tiverem de ficar juntos, que seja num movimento de expansão e no momento certo. E se não tiverem de ficar juntos, que se deixem livres para o melhor que está por vir na vida de cada um. Porque, afinal de contas, você merece ser feliz de verdade.

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Quanto mais você se encolhe, mais o medo te engole!

“Mais do mesmo”. Esse é o pedido básico do nosso cérebro, não porque seja necessariamente o mais gostoso ou prazeroso sempre, mas porque simplesmente é o mais confortável.

Sendo assim, embora, de modo geral, vivamos repetindo que o que queremos é aventura, novidades e sair da rotina, o fato é que tendemos ao piloto automático, ao que já nos é conhecido.

Com o medo, não é diferente. Quanto mais sentimos e menos enfrentamos, menos questionamos e menos lidamos com ele, mais ele nos toma. Isto é, quanto mais você se encolhe, mais ele te engole e te deixa com uma sensação quase real de que é maior e mais forte do que você.

Portanto, quanto mais o tempo passa, menos você reage. Menos entra em ação. Menos arrisca o novo, o diferente. E mais se conforma, se acostuma, se rende ao “mais ou menos” e ao “morno”. Ao talvez nem tão ruim. Mas nunca tão bom quanto você gostaria e inclusive merece!

Desafio você a três novas medidas. Simples, diretas, sem rodeios:

1- CALA A BOCA, CABEÇÃO!

Chega de pensar tanto, de inventar tantas desculpas para não fazer, para não ir, para não tentar, para não arriscar. Chega! Manda esse cabeção calar a boca e simplesmente faça. Você já pensou bem mais do que deveria. Já sabe o que quer. Já sabe o que precisa fazer. Só falta fazer. Então, pelo amor que tem a si mesma e à sua estadia aqui na vida, faça. Agora!

2- NÃO DESISTA NO PRIMEIRO DESÂNIMO!

Seus pensamentos e seu cérebro vão tentar sabotar você. Eles não querem se esforçar para construir novas sinapses, novos caminhos e novos comportamentos, por mais que os resultados sejam maravilhosos. Então, eles vão provocar desânimo, preguiça e milhões de motivos para você não insistir nessa nova ideia. Ignore. Mostre quem manda em quem. Tenho certeza de que você não vai se arrepender.

3- POR 21 DIAS. APENAS 21.

Para constelar um novo padrão cerebral, você precisa de tempo. É como se estivesse abrindo um novo caminho numa densa floresta. Vai ter de capinar, cortar galhos, retirar folhas, limpar e delinear o chão por onde vai passar. No cérebro acontece de um jeito semelhante e por repetição. Então, persista. Faça de novo e de novo. Foque no resultado e divirta-se no caminho. Há beleza no esforço e até na dor. Tudo depende de como você se permite experimentar.

E depois, me conta o que fez de novo? Qual sua nova aventura? Estou aqui, na torcida. Por mim e por você. Porque também eu estou nessa jornada.

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