A beleza da insegurança e da incerteza!

Talvez, o que me falte seja simplesmente aquietar e sentir a leveza desse instante. Sem as pesadas correntes do passado. Sem as ilusórias asas do futuro. Talvez, o que me falte seja mais adjetivos e menos verbos. Mais de um “nada” repleto de verdade e profundidade do que de barulhos e cores que só enganam a alma.

Talvez, sem ter certeza de coisa alguma, me falte a espontaneidade, a impulsividade, a fluidez própria do que é essencial. Um olhar demorado, um toque ousado, um beijo inventado.

Talvez o buraco que machuca não seja nada além da ausência do desejo. Um desejo que pede vida, que pede abraço, que pede contato. Um desejo que se prolonga sem esperar. Que se torna o êxtase de estar.

Talvez, sim, eu possa estar enganada. Sempre posso. E tudo bem. O engano é um convite para tentar de novo. O problema, talvez, seja querer estar sempre certa. Ah, é esse o truque da mentira. A grande cilada.

Talvez, o que me falte seja apenas o riso fácil. Por nada. Por tudo o que faz realmente sentido. Não o sentido da mente. O sentido de sentir. De pulsar. De querer feito criança, com uma pressa inocente. Com uma vontade ardente. Com uma alegria transbordante.

“Talvez a felicidade nada tenha a ver com as respostas. Talvez, apenas talvez, o encanto esteja na exata permissão que me dou de duvidar. De confundir. De acordar e descobrir. De ser e, só por isso, ser mais do que jamais ousei querer.”

 

Talvez a felicidade nada tenha a ver com as respostas. Talvez, apenas talvez, o encanto esteja na exata permissão que me dou de duvidar. De confundir. De acordar e descobrir. De ser e, só por isso, ser mais do que jamais ousei querer.

Talvez, o que me falte seja exatamente essa coragem de me sentir insegura. De apostar na incerteza. De me jogar na aventura. De sonhar ardentemente com o desconhecido e, ainda assim, sem nada realmente saber, saber mais de mim do que jamais imaginei.

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Você já se sentiu uma fraude?

Sabe quando todo mundo acha que você é de um jeito, mas você simplesmente não consegue se ver da mesma maneira? Mais ou menos assim: as pessoas vivem dizendo que você é bonita, que é determinada, forte, segura, inteligente, interessante, entre outros adjetivos pra lá de admiráveis…

Claro que é bom ouvir, mas por outro lado, também é um tanto constrangedor, porque você não reconhece em si esses atributos, essas qualidades. Pode até concordar com um ou outro, mas não na intensidade que falam e nem com todos. Definitivamente, não todos.

E daí você fica se perguntando por que é que elas veem isso em você. O que você demonstra que dá a elas a impressão de que você é tão bem resolvida quando, na verdade, você se sente – na maior parte do tempo – insegura, procrastinando as decisões mais importantes, talvez com alguns defeitos consideráveis pelo corpo e bem longe, bem longe mesmo, de determinada e interessante. Chega à conclusão de que engana muito bem, mesmo não sendo exatamente essa a sua intenção.

Claro que ninguém, nem você, precisa sair por aí descrevendo e detalhando todas as suas limitações ou os erros cometidos ao longo da vida. Porém, enquanto essa sensação de que existe um abismo entre o que as pessoas enxergam em você e o que você mesma vê diante do espelho não passar, o diagnóstico que mais vai fazer sentido para você é o de que, sim, você é uma completa fraude!

Mas será? Será mesmo que você é só o que os outros veem ou só o que você vê? Acredite: existe uma tendência de que aqueles que não nos conhecem tão bem e estão assistindo nossa vida da plateia, sem visitar os bastidores, acreditem que vai tudo muito bem, que somos mais felizes que eles próprios e que nossa vida é bem mais fácil que a deles.

Por outro lado, existe uma outra tendência que é a de que a maioria das pessoas seja exigente demais consigo mesmas. Que não se acolham, se critiquem em excesso e enxerguem bem mais e com lentes de aumento seus defeitos. Do mesmo modo, que diminuam e não reconheçam suas conquistas e suas habilidades.

Se você é assim, a sensação de inadequação será praticamente inevitável, fazendo com que esse ciclo vicioso de baixa autoestima e falta de consciência sobre quem você realmente é continue rodando e causando muitos desencontros na sua vida e nos seus relacionamentos.

A grande verdade é que somos tudo de bom e tudo de não tão bom. Luz e sombra. Erros e acertos. Bondade e maldade. Beleza e feiúra. Inteligência e ignorância. Segurança e medo. Força e vulnerabilidade. Somos uma dança de imperfeita humanidade e busca pela felicidade.

Mas enquanto não aceitarmos esse paradoxo, enquanto desperdiçarmos vida tentando ser perfeitos, vamos nos perder na angústia e na ansiedade toda vez que nos depararmos com algo que não aconteceu da forma como gostaríamos. E assim a vida não pode ser fluida e nem leve. Muito menos gostosa e divertida.

Que tal apostar mais na aventura e na incerteza? Que tal confiar um pouco mais no tempo e na sabedoria do Universo? Que tal ser simplesmente, incluindo tudo o que você é numa alquimia única e que faz todo o resto ganhar sentido? Assim, com certeza, vai valer bem mais a pena!

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Relacionamentos Destrutivos

Todo relacionamento funciona a partir de dinâmicas construídas desde o início, por meio de palavras, mas principalmente por meio de atitudes. A maioria dessas dinâmicas é exercida mais esporadicamente, mas existe uma que é central, que dá o tom de cada relação.

Qual é a dinâmica central do seu relacionamento? Ou seja, qual lugar você ocupa, qual papel você desempenha que, quando combinado com o lugar e o papel que o outro ocupa e desempenha, faz com que vocês funcionem do jeito que funcionam?

Que jeito é esse? Um controla e o outro é controlado? Um é carente e pegajoso e o outro é frio e distante? Um é o bonzinho ou o que engole e aceita tudo e o outro é o egoísta, bravo ou ignorante, bruto? Ou você considera que tem um encontro equilibrado, saudável e satisfatório?

O fato é que, em geral, e especialmente quando um casal se desentende, a dinâmica é ativada como se cada um fosse uma das pontas de um elástico. E quanto mais um tende para um dos extremos, mais o outro tende para a extremidade oposta.

Mais ou menos assim: quanto mais um fica carente, mais o outro fica distante. Quanto mais um aceita tudo, mais o outro abusa dos limites. Quanto mais um fica ciumento e inseguro, mais o outro fica aparentemente seguro, pelo menos naquela situação específica.

E se o casal vai se relacionando de forma inconsciente, sem diálogos francos, sem autoconhecimento, sem percepção de si mesmo e do outro, mais as barreiras da individualidade, da lucidez e da sanidade desse relacionamento vão se quebrando. Mais o amor vai se desfazendo e o encontro vai se distanciando da leveza, da autenticidade e da criatividade.

Um e outro vão se misturando de tal forma que já não se sabem. E o jogo de acusações e cobranças vai se intensificando. Um culpa o outro pelo que sente de ruim. Solidão, ciúme, irritação, tristeza, rejeição, insegurança, raiva e medo passam a ser sentimentos de resposta, reações recorrentes.

E se um e outro não conseguirem olhar para dentro, para sua história, suas crenças e suas defesas, a tendência é que comecem, mesmo sem se darem conta, um terrível processo de destruição mútua.

O único jeito de saírem dessa dinâmica nefasta e começarem um processo de reconstrução, com uma nova dinâmica, consciente, lúcida e escolhida de fato pelos dois, é – em primeiro lugar – ambos se responsabilizando por suas próprias atitudes, suas próprias reações e seus próprios sentimentos.

Além disso, é preciso muito diálogo franco, onde os dois possam esclarecer o que pensam e como se sentem diante da atitude do outro. Não para acusar ou culpar, mas para se saberem enquanto casal e reconhecerem com clareza o que é de cada um.

Isto é, a mudança é sempre de dentro para fora, individual, singular. E assim, estando cada um de bem consigo mesmo, o reencontro pode acontecer, o amor pode reflorescer e uma nova história, muito mais madura e criativa, pode se constelar.

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