Costumo dizer que uma pessoa realmente gostosa é aquela com quem você tem muito prazer de estar. É um tipo de gente interessante, leve. Que sempre vê algo de bom. Que ri fácil, mas não de tudo. Um riso que desperta e não que entontece.
Sabe aquele tipo de gente que, quando fala, você quer ouvir, quer saber do que se trata? Que quando você sai de perto, tem a impressão de que se tornou melhor, maior, só porque ela sabe como engrandecer as circunstâncias?
Pessoa afrodisíaca é mais ou menos assim. Ela é atraente, intensa e misteriosa ao mesmo tempo. Não é uma combinação fácil, mas é possível aprender.
Pessoa afrodisíaca respira fundo. Se posiciona. Age quase sempre e raramente reage. É gente que se conhece. E por se conhecer, sabe a hora de chegar e a hora de partir. E, curiosamente, estamos sempre desejando que ela chegue.
Pessoa afrodisíaca é feliz. Não alegre todos os dias. Não rindo o tempo todo. Mas acontece que, mesmo quando está triste ou incomodada com algo, ela é feliz.
Porque se permite sentir seja lá o que for e sabe que vai passar. Que nem a alegria e nem a tristeza são constantes. E que é justamente essa diversidade de sentimentos e possibilidades que permite a evolução.
Tem a ver com saber falar, mas acima de tudo, saber calar. Tem bem mais a ver com saber fazer perguntas do que ter todas as respostas. Tem muito mais a ver com se interessar pelo outro do que falar de si.
Tem a ver com olhar dentro. Sentir o que o outro sente. Validar. Reconhecer. Tem a ver com silenciar. Dar espaço para que o outro seja, exista, saiba-se essencial.
Pessoa afrodisíaca não escolhe o que sente. Mas escolhe o que faz com o que sente. E arca com as consequências. É gente grande. Verdadeira. Audaciosa. Contagiante. Que bom que existem pessoas assim.
Faz a gente ter vontade de ser também.
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