Talvez, o que me falte seja simplesmente aquietar e sentir a leveza desse instante. Sem as pesadas correntes do passado. Sem as ilusórias asas do futuro. Talvez, o que me falte seja mais adjetivos e menos verbos. Mais de um “nada” repleto de verdade e profundidade do que de barulhos e cores que só enganam a alma.
Talvez, sem ter certeza de coisa alguma, me falte a espontaneidade, a impulsividade, a fluidez própria do que é essencial. Um olhar demorado, um toque ousado, um beijo inventado.
Talvez o buraco que machuca não seja nada além da ausência do desejo. Um desejo que pede vida, que pede abraço, que pede contato. Um desejo que se prolonga sem esperar. Que se torna o êxtase de estar.
Talvez, sim, eu possa estar enganada. Sempre posso. E tudo bem. O engano é um convite para tentar de novo. O problema, talvez, seja querer estar sempre certa. Ah, é esse o truque da mentira. A grande cilada.
Talvez, o que me falte seja apenas o riso fácil. Por nada. Por tudo o que faz realmente sentido. Não o sentido da mente. O sentido de sentir. De pulsar. De querer feito criança, com uma pressa inocente. Com uma vontade ardente. Com uma alegria transbordante.
“Talvez a felicidade nada tenha a ver com as respostas. Talvez, apenas talvez, o encanto esteja na exata permissão que me dou de duvidar. De confundir. De acordar e descobrir. De ser e, só por isso, ser mais do que jamais ousei querer.”
Talvez a felicidade nada tenha a ver com as respostas. Talvez, apenas talvez, o encanto esteja na exata permissão que me dou de duvidar. De confundir. De acordar e descobrir. De ser e, só por isso, ser mais do que jamais ousei querer.
Talvez, o que me falte seja exatamente essa coragem de me sentir insegura. De apostar na incerteza. De me jogar na aventura. De sonhar ardentemente com o desconhecido e, ainda assim, sem nada realmente saber, saber mais de mim do que jamais imaginei.
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