Sabe quando todo mundo acha que você é de um jeito, mas você simplesmente não consegue se ver da mesma maneira? Mais ou menos assim: as pessoas vivem dizendo que você é bonita, que é determinada, forte, segura, inteligente, interessante, entre outros adjetivos pra lá de admiráveis…
Claro que é bom ouvir, mas por outro lado, também é um tanto constrangedor, porque você não reconhece em si esses atributos, essas qualidades. Pode até concordar com um ou outro, mas não na intensidade que falam e nem com todos. Definitivamente, não todos.
E daí você fica se perguntando por que é que elas veem isso em você. O que você demonstra que dá a elas a impressão de que você é tão bem resolvida quando, na verdade, você se sente – na maior parte do tempo – insegura, procrastinando as decisões mais importantes, talvez com alguns defeitos consideráveis pelo corpo e bem longe, bem longe mesmo, de determinada e interessante. Chega à conclusão de que engana muito bem, mesmo não sendo exatamente essa a sua intenção.
Claro que ninguém, nem você, precisa sair por aí descrevendo e detalhando todas as suas limitações ou os erros cometidos ao longo da vida. Porém, enquanto essa sensação de que existe um abismo entre o que as pessoas enxergam em você e o que você mesma vê diante do espelho não passar, o diagnóstico que mais vai fazer sentido para você é o de que, sim, você é uma completa fraude!
Mas será? Será mesmo que você é só o que os outros veem ou só o que você vê? Acredite: existe uma tendência de que aqueles que não nos conhecem tão bem e estão assistindo nossa vida da plateia, sem visitar os bastidores, acreditem que vai tudo muito bem, que somos mais felizes que eles próprios e que nossa vida é bem mais fácil que a deles.
Por outro lado, existe uma outra tendência que é a de que a maioria das pessoas seja exigente demais consigo mesmas. Que não se acolham, se critiquem em excesso e enxerguem bem mais e com lentes de aumento seus defeitos. Do mesmo modo, que diminuam e não reconheçam suas conquistas e suas habilidades.
Se você é assim, a sensação de inadequação será praticamente inevitável, fazendo com que esse ciclo vicioso de baixa autoestima e falta de consciência sobre quem você realmente é continue rodando e causando muitos desencontros na sua vida e nos seus relacionamentos.
A grande verdade é que somos tudo de bom e tudo de não tão bom. Luz e sombra. Erros e acertos. Bondade e maldade. Beleza e feiúra. Inteligência e ignorância. Segurança e medo. Força e vulnerabilidade. Somos uma dança de imperfeita humanidade e busca pela felicidade.
Mas enquanto não aceitarmos esse paradoxo, enquanto desperdiçarmos vida tentando ser perfeitos, vamos nos perder na angústia e na ansiedade toda vez que nos depararmos com algo que não aconteceu da forma como gostaríamos. E assim a vida não pode ser fluida e nem leve. Muito menos gostosa e divertida.
Que tal apostar mais na aventura e na incerteza? Que tal confiar um pouco mais no tempo e na sabedoria do Universo? Que tal ser simplesmente, incluindo tudo o que você é numa alquimia única e que faz todo o resto ganhar sentido? Assim, com certeza, vai valer bem mais a pena!
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