3 venenos que destroem sorrateiramente a sua vida amorosa!

Lena queria muito que Fred fosse mais romântico, mais atencioso e parceiro. Vivia cobrando esse tipo de atitude e esperando que ele mudasse, que agisse diferente. Mas como ele não mudava, ou mudava muito pouco e somente quando ela ficava muito magoada, Lena começou a se sentir extremamente frustrada naquela relação.

Essa, entre outras situações que Lena gostaria que fossem diferentes, tanto em sua vida pessoal quanto profissional, faziam com que ela se sentisse constantemente insatisfeita e triste. Por conta dessas emoções, suas enxaquecas vinham aparecendo com frequência cada vez maior. A vida realmente não se parecia com o que ela esperava que fosse.

Denis, por sua vez, tinha a constante impressão de que as pessoas eram lentas e de que as coisas não aconteciam no ritmo que ele gostaria e que ele considerava que deveriam. Ficava inconformado ao enviar uma mensagem, por exemplo, e constatar que a pessoa havia lido, mas não respondia nos próximos 15 minutos.

Sobre o comportamento de Fátima, sua namorada, ele já não aguentava mais reclamar. Para tomar decisões, mesmo as menos importantes, ela queria tempo para pensar, analisar e decidir. Denis sentia dores fortes no estômago toda vez que brigavam e ela deixava para conversar no dia seguinte, depois que os ânimos baixassem. Ou ainda quando tinha de esperar para saber se ela iria ou não a um compromisso para o qual haviam sido convidados.

Já Sheila era a tranquilidade em pessoa, pelo menos aparentemente. Nunca discutia ou brigava seriamente com alguém. Esquecia facilmente o que faziam a ela e que a incomodava. Estava sempre disposta a relevar, desculpar e “deixar para lá”. Era conhecida como dona de um imenso coração e sempre de bem com a vida.

O fato é que ela tinha uma gigantesca dificuldade de se colocar, de expressar sentimentos considerados “feios” pela sociedade. Permitia-se demonstrar apenas alegria, compreensão e generosidade. E era somente com Luiz, seu marido, que ela desabafa, reclamava e ousava até xingar quem abusava de sua boa vontade.

Por conta dessa dinâmica “mascarada”, Sheila descontava seus sentimentos na comida. Tinha dificuldade de emagrecer e mantinha alguns outros excessos e pequenos vícios que evidenciavam a incoerência entre o que ela realmente sentia e o que ela demonstrava publicamente.

Quais são os excessos de Lena, Denis e Sheila?

Antes de explicar, preciso esclarecer: nenhum dos sentimentos deles é ruim quando experimentado numa medida saudável. O problema se instala quando deixam de flexibilizar, quando radicalizam e agem sempre da mesma forma, sem levar em conta o que está realmente acontecendo, sem respeitar o fluxo e sem considerar as particularidades do outro.

Enfim, o excesso de Lena é de expectativa. O de Denis é de ansiedade. E o Sheila é de aceitação.

Mas, veja bem! É impossível uma pessoa nunca criar expectativas. Faz parte do exercício de viver nesta dimensão. Somos seres que esperam e isso pode ser saudável à medida que abre espaço para melhorias e crescimento.

Do mesmo modo, a ansiedade é extremamente benéfica à medida em que nos impulsiona, nos coloca em movimento, faz com que desejemos algo com intensidade e entremos em ação. E a aceitação também é altamente positiva quando nos coloca no momento presente, quando nos permite perceber que existem situações que não merecem ser prolongadas e que nem tudo precisa ser levado tão à sério.

Porém, em excesso, tanto a expectativa, quanto a ansiedade e a aceitação se transformam em verdadeiros venenos, contaminando a criatividade dos relacionamentos. Ou seja, quando você espera demais do outro e deposita sobre ele toda a responsabilidade por fazer você se sentir satisfeita e feliz, está seguramente equivocada e a frustração é garantida.

Quando você se sente ansiosa sobre tudo o tempo todo, desejando que o amanhã seja hoje, acelerando seu ritmo interno e tentando fazer com que as pessoas e os acontecimentos se antecipem para apaziguar sua pressa e sua falta de paciência, o resultado só pode ser desequilíbrio e uma vida disfuncional. Viver acelerado não é biodinâmico.

Por fim, aceitar tudo sem considerar os próprios sentimentos, não constrói. Serve apenas para maquiar, deteriorar e adoecer tanto a relação consigo mesmo quanto com as demais pessoas. Excesso de aceitação rouba as oportunidades de aprendizado e troca, de amadurecimento e fortalecimentos dos vínculos.

E você, sofre de algum desses tipos de excessos? Quer recuperar o equilíbrio e encontrar a sua medida saudável? O primeiro passo é, sem dúvida, a auto-observação e o acolhimento. Em seguida, é viver um dia de cada vez, passo a passo, no ritmo da sabedoria do seu coração! Simples assim, mas, obviamente, precisa de treino! E treino diário!

E para treinar com a eficiência que vai garantir sua autorrealização nesta área tão importante, o melhor mesmo é que você saiba acessar seus recursos internos e nutrir sua autoestima constante e consistentemente. Para isso, esteja sempre atenta às técnicas que funcionam de verdade!

No meu site, Facebook, Instagram e Youtube você pode encontrar muito conteúdo com essas técnicas que vão “educar” o seu coração a amar com mais sabedoria e, sobretudo, a se amar com toda a dedicação que você merece!

Sem contar que, se estiver disposta a investir em sua inteligência afetiva e emocional quero te convidar a fazer parte do meu canal do Telegram, lá entrego conteúdo complementar e que não disponibilizo em outras redes. É só clicar aqui 😉

Beijo grande,
Rosana Braga

Rosana BraVa – Episódio 4: A Armadilha Fatal da Comparação!

Esse é o 4º e útlimo episódio da Rosana BraVa! Confesso, foi intensa essa série e ao mesmo tempo foi incrível!

E pra fechar com chave de ouro essa série, quero refletir com você sobre uma grande armadilha em nossas vidas: “A Comparação”.

Perigosa, sutil e terrível essa armadilha pode minar a autoestima de qualquer mulher. Neste vídeo você vai aprender como lidar com isso e ainda usar com inteligência as comparações que surgirem.

Assim, sua autoestima se fortalece e você vai se tornar uma mulher mais confiante… e o melhor isso com muita rapidez!

Quero aproveitar também pra te convidar para a Semana da Mulher Diva, um evento gratuito onde trabalho fortemente com a construção e fortalecimento da autoestima… e para que isso, você pode se perguntar?

Eu poderia enumerar aqui centenas de situações que a causa raíz é a baixa autoestima, como por exemplo o medo de falar em público, o vitimismo no relacionamento, a angustia, a depressão… Isso tem permitido que 99% das mulheres não vivam o sucesso e a realização do que de verdade desejam, no amor, na profissão, na vida pessoal.

Bom, veja o vídeo e aproveite pra se inscrever agora!

Garanta sua oportunidade de impactar e transformar sua vida em uma semana!

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Rosana BraVa – Episódio 1: Saiba por que você não é valorizada mesmo fazendo tudo pelo outro!

 

“Por que faço de tudo pelo outro e não sou reconhecida?”

Essa pergunta foi a mais votada entre outras de uma pesquisa que realizei com minha audiência.

Por isso, o primeiro episódio da Série: Rosana BraVa – A Desbocada, traz como pano de fundo exatamente este tema. Se você não me segue no Facebook, onde a Rosana BraVa tem entrado em cena – às terças-feiras (20h) – você pode clicar aqui e curtir minha Fanpage para acompanhar, ok?!

Neste vídeo, eu volto pra tratar mais deste tema que faz parte de verdade da vida diária de muitas mulheres, infelizmente! Mas, tenho certeza de que posso te ajudar a não fazer mais parte deste grupo. Afinal você pode estar se sentindo desvalorizada e não reconhecida nesse momento, mesmo fazendo tudo pelo outro e sendo realmente uma mulher boazinha! E isso é mesmo muito chato!

Facilmente eu poderia exemplificar aqui alguns situações com as quais você pode se identificar:

  • você paga a conta frequentemente, talvez por ele reclamar que está sem condições
  • você se cuida, compra lingeries e roupas novas para usar quando vão sair
  • você faz jantar romântico, conversa, ouve o que ele tem a dizer e ainda oferece uma massagem daquelas…

É provável que você vá ainda mais longe que isso!

Bem, veja no vídeo abaixo onde dou várias dicas sobre como dar a volta por cima e também sobre como foi a Live da Rosana BraVa no meu Facebook… Aperte o play e depois comente abaixo o que achou, deixa sua opinião ou dúvida que eu vou responder!

Você não aguenta mais estar solteira?

Por Rosana Braga

Assisti a um filme* estilo comédia romântica, dia desses. Era sobre quatro amigas no casamento de uma delas. As três que não estavam se casando admiravam a festa e a felicidade da quarta enquanto conversavam sobre amor e relacionamento.

Uma delas era muito bem-sucedida profissional e financeiramente, mas continuava desesperadamente apegada a um relacionamento do passado que não tinha dado certo.

A outra, bastante perdida profissionalmente, estava envolvida com um homem casado e que viva prometendo se separar da esposa para ficar com ela há alguns anos.

E a terceira era apaixonada pelo pai do filho dela, que tinha nove anos, e não tinha coragem de se declarar. Vivia fechada para novos pretendentes, carente e frustrada.

Num determinado momento da conversa, as três se decidiram: “Eu não aguento mais isso! Não quero mais ser solteira. Vamos prometer que, de um jeito ou de outro, daqui a um ano estaremos casadas (ou prestes a…)”.

Por coincidência, era véspera de ano novo que o casamento da amiga acontecia. Deu meia noite e a contagem regressiva começou. Elas tinham 365 dias para arrumar um aspirante a marido que as levassem ao altar ou pelo menos lhes dessem o tão sonhado anel.

Valia de tudo! Uma delas criou um perfil num site de relacionamento e marcou o maior número de encontros que conseguiu. Claro que aconteceu de tudo. Do mais interessante ao mais bizarro que você possa imaginar.

A outra tentava, a todo custo, inclusive bancando a detetive, provar ao dito cujo que o melhor mesmo era se separar da atual esposa para ficar com ela. Perdeu o respeito por si mesma, deu vexame, desfocou do que realmente importava e… você já deve imaginar o final dessa tentativa de se casar.

E a última provocou situações com o pai da criança, deu indiretas, se insinuou e até arriscou encontros às escuras com um desconhecido, mas não parou de falar do filho durante todo o jantar.

E o tempo passava. De tentativa em tentativa, muitos sentimentos afloravam em cada uma. Medo, tensão, ansiedade, carência, frustração, insegurança> Mas também esperança e fé de que o anel valia o esforço.

Mas depois de algumas atitudes e escolhas desastrosas, elas foram se dando conta de que o grande objetivo, ou melhor, a tão merecida felicidade, não estava necessariamente no anel, no casamento, no status de relacionamento que a sociedade, muitas vezes, cobra impiedosamente das mulheres.

A verdadeira felicidade está em se permitir, em se autorizar. Está em olhar atentamente ao redor, sem tentar se encaixar em algum padrão que não é o seu. Sem tentar fazer dar certo a qualquer preço.

O amor é consequência de histórias vividas com autenticidade, respeito e coerência. E tudo isso começa dentro, nas crenças, nos valores. Porque, no final das contas, e exatamente como acontece no filme, o compromisso mais importante é aquele que você faz com quem você vê bem diante do espelho.

De resto, tudo é experiência, aprendizado e história que fica na aventura que você chama de sua vida!

 

>> 7 ATITUDES para ter mais confiança e libertar seu real poder de sedução <<

* Filme “Um anel para você”

Você é recalcada?

O termo está na moda. Mas ninguém quer esse rótulo. Pessoas recalcadas são embotadas, reprimidas, fechadas em si mesmas. Sem saber como estar no mundo, sem saber como mostrar o que sentem e o que querem, perdem a chance de participar de fato da vida.

Estão aqui, mas quase como se não estivessem. Vivem desvivendo, desamando, desmerecendo, desmoronando, desligando. Veja que não se trata exatamente de não fazer, de não sentir, de não querer, de não amar ou de não viver. Trata-se de não se permitir. De não se autorizar. De não se acreditar merecedora.

E mais dolorido do que amar e não ser amada, do que tentar e não conseguir, do que arriscar e errar é viver assim, sem se deixar, sem ocupar de fato seu lugar. Bem mais triste e frustrante do que ter de lidar com enganos e bobagens, é ter de lidar com o nada, com o vazio, com a sensação profunda e real de ser uma pessoa recalcada!

Se você se sente assim, imagino o quanto o medo te paralisa. O quanto parece impossível mudar essa situação e simplesmente mergulhar de cabeça no seu direito de ser e estar!

E imagino ainda mais o quanto esses sentimentos abrem espaço para outros ainda piores. Comparação, insegurança, ansiedade, timidez e até inveja. E talvez uma sensação amarga de ser menos que os outros invada seu corpo e sua mente fazendo você parecer arrogante e prepotente.

Mas quer saber? Essa não é quem você é de verdade. Essa é você cheia de crenças limitantes, de máscaras e de vendas nos próprios olhos. Essa é você tristemente recalcada. E estou certa de que se você está assim, só está porque não sabe o que e nem como fazer para estar diferente.

Então, apenas pare de pensar lá na frente. No que vai ser. Apenas esteja aqui e agora. Neste momento. Um pequeno passo. Talvez aparentemente insignificante, mas onde você possa colocar toda a sua essência, toda a sua verdade. Simples assim!

Sem se comparar com ninguém. Reconhecendo sua singularidade. Sabendo-se tão essencial quanto qualquer outra pessoa neste mundo. Você é filha do Universo tanto quanto cada outro ser vivo. E é fundamental! E tem o seu lugar. Único, diferente, seu!

Deixe aflorar o seu propósito e a sua missão. Porque se você está aqui, nesta dimensão, é porque é exatamente aqui e agora que você é altamente necessária. Apenas seja. Apenas fique. Sorria e dê um passo adiante numa atitude repleta de amor!

Pessoas ansiosas vomitam sentimentos!

Por Rosana Braga

Já comeu comida estragada e sentiu cair feito uma bomba no seu estômago? A dor e o desconforto eram tão grandes que só passou depois que você conseguiu colocar tudo pra fora?

Sim, o vômito pode ser sua única salvação em algumas situações. Por mais agressivo que seja esse movimento, por pior que seja a sensação, pode ser a única forma de não ter seu corpo todo machucado, envenenado e ainda sofrer danos ainda piores.

Mas, verdade seja dita: vomitar é – e tem de ser – um ato circunstancial, esporádico, raro. Porque de tão “na contramão” que é esse processo, ele também agride seu corpo e fere o “caminho natural” da digestão.

O necessário, o saudável e o prazeroso está em digerir. E digerir significa justamente isso: quando o que você escolhe para se alimentar percorre uma sequência que satisfaz. Você sente o sabor do alimento, seu corpo é nutrido e, depois de absorver todos os componentes que te fazem crescer, descarta o que não serve para mais nada.

E quanto às suas emoções? E quanto ao que você sente? Tem feito o que com tudo isso? Se você é uma pessoa ansiosa, muito provavelmente sabe bem o que é dor de estômago e essa sensação de que suas emoções caem como uma bomba dentro de você!

Não é comida estragada, mas… justamente por não saber como lidar com o que sente, por não saber digerir suas emoções, você vomita! Joga pra fora o que está pensando e sentindo de um jeito tão agressivo que tende a ferir não só o outro, mas também a si mesma.

E se você for muito ansiosa, provavelmente faz esse movimento “na contramão” tantas vezes que termina “sujando” tudo ao seu redor. E, pior do que isso, por não se permitir digerir, não sente o verdadeiro sabor do que vivencia, não absorve os nutrientes e vai ficando fraca, desnutrida e, finalmente, adoecida.

Desperdiça seus encontros. Abre mão de tudo de bom que seus relacionamentos poderiam trazer para sua vida. E também não aproveita seus próprios sentimentos como possibilidades de aprendizado e amadurecimento emocional.

Seu coração perde a preciosa oportunidade de assimilar tudo o que você é capaz de sentir: alegria, tristeza, decepção, prazer, raiva, saudade, carinho, medo, dor, entusiasmo. Enfim, tudo o que faz de você um ser humano com um potencial incrível para experimentar o amor e a vida em todas as suas nuances.

Sugiro que, diante de qualquer emoção – exceto se realmente ela estiver envenenada – você respire fundo e permita-se digerir, absorver, assimilar e transformar. Que você se autorize a viver o processo que viabiliza a genuína felicidade. O processo de ser, de estar e de amar.

Fábio Porchat e Rosana Braga no Fantástico

 

Fábio Porchat e Miá Mello entrevistam Rosana Braga no quadro Repórter por um dia, do Fantástico – TV Globo.

Os atores e humoristas queriam encontrar a Fórmula do Amor e, para isso, conversaram com Rosana Braga, psicóloga, consultora de relacionamento e do Par Perfeito e autora de 9 livros, dentre eles QUEM AMA, MOSTRA e 10 PASSOS PARA UM AMOR DE VERDADE.

Confira pelo link: Fábio Porchat e Miá Mello entrevistam Rosana Braga no Fantástico – TV Globo

Como curar um coração partido?

Em primeiro lugar, é bom você ter certeza de que quer mesmo curar o seu coração partido! Sim, porque tem gente que, mesmo sem perceber e ainda dizendo que quer, na verdade não quer! Por mais estranho que possa parecer, essas pessoas acreditam que ganham mais mantendo o coração partido do que curado.

Mais ou menos assim: enquanto se mantêm tristes, doloridas e no lugar de sofredoras e vítimas de alguma desilusão amorosa, podem estar ganhando mais atenção ou uma história comovente pra contar. Talvez estejam apenas garantindo que tinham razão ao dizer que amor de verdade não existe.

Enfim, as razões de quem não quer curar seu coração partido podem ser muitas. Mas não nos interessam neste momento, neste texto. Por isso, se você está em dúvida de que quer ou de que é possível ser feliz de novo, pode parar de perder o seu tempo aqui.

Quero falar somente com quem tem certeza de que pode, merece e quer ser feliz. Afinal, curar um coração partido é como sair de um buraco. Ou seja, você precisa acreditar que tem algo lá em cima, fora deste buraco, que vale muito a pena o esforço da subida!

Então, vamos lá! Comece se dando conta de que você não é o primeiro e, muito menos, será o último ser da terra a doer por amor. Faz parte. Acontece com todo mundo que está vivo de fato e disposto a experimentar seus sentimentos. No final das contas, mesmo que não pareça, dor de amor chega a ser um privilégio! E quem nunca amou vai entender perfeitamente do que estou falando!

Agora, pense comigo: não é possível que tamanha dor, tão desagradável e persistente, não sirva para nada! Tem de servir! Qual é o aprendizado? Como dá pra crescer com ela? Sim, sempre dá! Qual foi sua parte nesse processo? Porque tem uma coisa: enquanto você não descobrir qual é a lição, a dor pode até passar, mas… Mais cedo ou mais tarde, ela vai voltar… Até você aprender!

Por fim, use a lei da proporcionalidade possível. Quer comer um bolo inteiro com uma única bocada? Impossível. Mas, se você fatiá-lo? Assim também se cura um coração partido. Um dia de cada vez. Não dá pra acabar com a dor toda agora. Mas é certo que você pode lidar com ela neste instante. Apenas neste instante. Só por hoje!

E então? O que é possível fazer neste momento? Chorar um pouco? Ligar para um amigo? Meditar? Orar? Dançar? Escrever? Pintar? Cozinhar? O que? Descubra novos canais de transformação! Use sua criatividade. Crie espaço para a dor se dissipar e sentimentos bons florescerem dentro de você!

Eu sei! Não é fácil. E sei também que saber que vai passar não diminui a dor que você está sentindo agora. Mas vai passar mesmo assim. Porque mesmo sem você se dar conta, amanhã vai doer um pouquinho menos que hoje.

Até que chegará o dia em que essa dor fará todo sentido. E você terá entendido, de uma vez por todas, pra que ela serviu. E ao olhar para seu próprio coração, verá que ele está ali, não só colado, curado e inteiro, mas muito mais forte e vibrante. Pronto pra recomeçar! Só por hoje…

Você é bacana, sacana ou banana no amor?

Bacana, sacana ou banana: que tipo você é no amor?
Por Rosana Braga

A reclamação é geral! Toda vez que converso informalmente ou dou consultoria de relacionamento a alguém, especialmente com idade entre 25 e 45 anos, seja homem ou mulher, o que ouço é mais ou menos o seguinte: as pessoas estão malucas, não querem nada sério, só pensam em sexo!

Penso que a maior loucura tem sido manter um abismo insano entre o que se mostra e o que se quer. Essa mania de acreditar que é preciso manter uma aparência socialmente interessante a despeito do que se é de verdade. Sabe qual é a doideira disso? É que é uma completa viagem acreditar que você sabe qual é a aparência que vai interessar ao outro! Não sabe!!!

O grande problema é ficar tentando parecer e não ser! Daí, você termina sendo (talvez até sem perceber) um “banana” porque isso parece interessante. Explico: pessoas “bananas” são aquelas consideradas “boazinhas”. Fazem de tudo pra agradar. Dizem sempre “sim”. São super solícitas. Quer saber? No fundo, no fundo, mesmo sem intenção, pessoas assim são as mais manipuladoras que existem.

Elas querem adivinhar o que o outro gosta. E ao tentar corresponder os desejos do outro, seu único intuito é que ele retribua depois essa “bondade gratuita”. Que esse outro faça exatamente o que o bonzinho deseja. Não se conhece. Ou não se assume porque tem medo de não agradar. Prefere focar no desejo do outro como estratégia para ser amado. Não vai ser. Ou será por muito menos tempo do que gostaria. Querendo parecer bacanas, são bananas.

E o sacana? É aquele que só olha pro próprio umbigo. Que faz somente o que quer, quando quer. Em geral, se nomeiam “sinceros demais”. Falam o que pensam sem se importar com o que vão causar. Seu lema é “ema, ema, ema – cada um com seus problemas”. E sabe o que é pior? O “banana”, em geral, fica completamente apaixonado… e frustrado! É por isso que o bonzinho costuma sofrer tanto por amor! E o sacana segue mentindo pra si mesmo sobre estar feliz!

Na verdade, pessoas sacanas se sentem vazias e sozinhas, mas rapidamente vão pra balada, beijam, transam e vivem o momento como bem entendem. Tapam o buraco interno com a peneira e se enganam repetidas vezes, sustentando uma aparência que convence só os bananas. Querendo parecer bacanas, são sacanas.

E a pessoa bacana? É aquele aberta para si mesma e para o outro. Vive o que sente, observando o que acontece dentro de si e ao seu redor. Sabe que a vida e o amor são como uma dança. Precisa de atenção, sintonia, ritmo, cuidado e flexibilidade! Não dá para fazer tudo o que o outro quer, nem só fazer o que ela mesma quer. Tem de ter equilíbrio e sensibilidade. Tem de se conhecer. Tem de saber qual o seu tempo, qual o seu tom.

Bacana mesmo é ser espontâneo. É errar e consertar. É se enganar e aprender. É doer e recomeçar. É arriscar, tentar, amadurecer e apostar no que cada um tem de melhor. Porque a real é que tem muita gente bacana no mundo. Muita mesmo. Mas se você não acredita, simplesmente não vê! Deixa o bacana passar e fica reforçando sua crença ao observar os bananas e os sacanas!

Mude o foco! Abra a mente. Ilumine o coração. Aposte no que você quer e se mantenha no ritmo, porque quando menos esperar, encontrará um par para a coreografia do amor que deseja viver. Afinal, quando você é bacana, bacana mesmo, na teoria e na prática, sem medo de parecer banana ou sacana, você atrai gente bacana! Inevitável assim!