3 venenos que destroem sorrateiramente a sua vida amorosa!

Lena queria muito que Fred fosse mais romântico, mais atencioso e parceiro. Vivia cobrando esse tipo de atitude e esperando que ele mudasse, que agisse diferente. Mas como ele não mudava, ou mudava muito pouco e somente quando ela ficava muito magoada, Lena começou a se sentir extremamente frustrada naquela relação.

Essa, entre outras situações que Lena gostaria que fossem diferentes, tanto em sua vida pessoal quanto profissional, faziam com que ela se sentisse constantemente insatisfeita e triste. Por conta dessas emoções, suas enxaquecas vinham aparecendo com frequência cada vez maior. A vida realmente não se parecia com o que ela esperava que fosse.

Denis, por sua vez, tinha a constante impressão de que as pessoas eram lentas e de que as coisas não aconteciam no ritmo que ele gostaria e que ele considerava que deveriam. Ficava inconformado ao enviar uma mensagem, por exemplo, e constatar que a pessoa havia lido, mas não respondia nos próximos 15 minutos.

Sobre o comportamento de Fátima, sua namorada, ele já não aguentava mais reclamar. Para tomar decisões, mesmo as menos importantes, ela queria tempo para pensar, analisar e decidir. Denis sentia dores fortes no estômago toda vez que brigavam e ela deixava para conversar no dia seguinte, depois que os ânimos baixassem. Ou ainda quando tinha de esperar para saber se ela iria ou não a um compromisso para o qual haviam sido convidados.

Já Sheila era a tranquilidade em pessoa, pelo menos aparentemente. Nunca discutia ou brigava seriamente com alguém. Esquecia facilmente o que faziam a ela e que a incomodava. Estava sempre disposta a relevar, desculpar e “deixar para lá”. Era conhecida como dona de um imenso coração e sempre de bem com a vida.

O fato é que ela tinha uma gigantesca dificuldade de se colocar, de expressar sentimentos considerados “feios” pela sociedade. Permitia-se demonstrar apenas alegria, compreensão e generosidade. E era somente com Luiz, seu marido, que ela desabafa, reclamava e ousava até xingar quem abusava de sua boa vontade.

Por conta dessa dinâmica “mascarada”, Sheila descontava seus sentimentos na comida. Tinha dificuldade de emagrecer e mantinha alguns outros excessos e pequenos vícios que evidenciavam a incoerência entre o que ela realmente sentia e o que ela demonstrava publicamente.

Quais são os excessos de Lena, Denis e Sheila?

Antes de explicar, preciso esclarecer: nenhum dos sentimentos deles é ruim quando experimentado numa medida saudável. O problema se instala quando deixam de flexibilizar, quando radicalizam e agem sempre da mesma forma, sem levar em conta o que está realmente acontecendo, sem respeitar o fluxo e sem considerar as particularidades do outro.

Enfim, o excesso de Lena é de expectativa. O de Denis é de ansiedade. E o Sheila é de aceitação.

Mas, veja bem! É impossível uma pessoa nunca criar expectativas. Faz parte do exercício de viver nesta dimensão. Somos seres que esperam e isso pode ser saudável à medida que abre espaço para melhorias e crescimento.

Do mesmo modo, a ansiedade é extremamente benéfica à medida em que nos impulsiona, nos coloca em movimento, faz com que desejemos algo com intensidade e entremos em ação. E a aceitação também é altamente positiva quando nos coloca no momento presente, quando nos permite perceber que existem situações que não merecem ser prolongadas e que nem tudo precisa ser levado tão à sério.

Porém, em excesso, tanto a expectativa, quanto a ansiedade e a aceitação se transformam em verdadeiros venenos, contaminando a criatividade dos relacionamentos. Ou seja, quando você espera demais do outro e deposita sobre ele toda a responsabilidade por fazer você se sentir satisfeita e feliz, está seguramente equivocada e a frustração é garantida.

Quando você se sente ansiosa sobre tudo o tempo todo, desejando que o amanhã seja hoje, acelerando seu ritmo interno e tentando fazer com que as pessoas e os acontecimentos se antecipem para apaziguar sua pressa e sua falta de paciência, o resultado só pode ser desequilíbrio e uma vida disfuncional. Viver acelerado não é biodinâmico.

Por fim, aceitar tudo sem considerar os próprios sentimentos, não constrói. Serve apenas para maquiar, deteriorar e adoecer tanto a relação consigo mesmo quanto com as demais pessoas. Excesso de aceitação rouba as oportunidades de aprendizado e troca, de amadurecimento e fortalecimentos dos vínculos.

E você, sofre de algum desses tipos de excessos? Quer recuperar o equilíbrio e encontrar a sua medida saudável? O primeiro passo é, sem dúvida, a auto-observação e o acolhimento. Em seguida, é viver um dia de cada vez, passo a passo, no ritmo da sabedoria do seu coração! Simples assim, mas, obviamente, precisa de treino! E treino diário!

E para treinar com a eficiência que vai garantir sua autorrealização nesta área tão importante, o melhor mesmo é que você saiba acessar seus recursos internos e nutrir sua autoestima constante e consistentemente. Para isso, esteja sempre atenta às técnicas que funcionam de verdade!

No meu site, Facebook, Instagram e Youtube você pode encontrar muito conteúdo com essas técnicas que vão “educar” o seu coração a amar com mais sabedoria e, sobretudo, a se amar com toda a dedicação que você merece!

Sem contar que, se estiver disposta a investir em sua inteligência afetiva e emocional quero te convidar a fazer parte do meu canal do Telegram, lá entrego conteúdo complementar e que não disponibilizo em outras redes. É só clicar aqui 😉

Beijo grande,
Rosana Braga

Rosana BraVa – Episódio 4: A Armadilha Fatal da Comparação!

Esse é o 4º e útlimo episódio da Rosana BraVa! Confesso, foi intensa essa série e ao mesmo tempo foi incrível!

E pra fechar com chave de ouro essa série, quero refletir com você sobre uma grande armadilha em nossas vidas: “A Comparação”.

Perigosa, sutil e terrível essa armadilha pode minar a autoestima de qualquer mulher. Neste vídeo você vai aprender como lidar com isso e ainda usar com inteligência as comparações que surgirem.

Assim, sua autoestima se fortalece e você vai se tornar uma mulher mais confiante… e o melhor isso com muita rapidez!

Quero aproveitar também pra te convidar para a Semana da Mulher Diva, um evento gratuito onde trabalho fortemente com a construção e fortalecimento da autoestima… e para que isso, você pode se perguntar?

Eu poderia enumerar aqui centenas de situações que a causa raíz é a baixa autoestima, como por exemplo o medo de falar em público, o vitimismo no relacionamento, a angustia, a depressão… Isso tem permitido que 99% das mulheres não vivam o sucesso e a realização do que de verdade desejam, no amor, na profissão, na vida pessoal.

Bom, veja o vídeo e aproveite pra se inscrever agora!

Garanta sua oportunidade de impactar e transformar sua vida em uma semana!

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Quando sofre, você desmonta ou desmancha?

Por Rosana Braga

Lá por 2003, 2004, eu sofri muito. Tinha rompido um relacionamento por causa de uma traição. E nem foi com uma fulana qualquer que o dito cujo me traiu. Foi com uma grande amiga. Imagine como fiquei. Só de alguém perguntar como eu estava, já começava a chorar. Era inevitável.

A boa notícia? A dor passa. A notícia melhor ainda? A gente pode aprender com ela. E aprender lições impagáveis sobre quem a gente é e que dinâmica a gente costuma instituir nas relações que vive.

Acontece que, nessa época, eu tive um início de depressão. A sensação era de que nunca mais voltaria a me sentir feliz no amor e de que aquela frustração me consumiria de tanta tristeza. E eis que, em uma sessão de terapia, minha querida terapeuta me disse:

_ Rosana, não se preocupe! Eu te conheço! Você desmonta, mas não desmancha!

Num primeiro momento, não entendi muito bem o que ela quis dizer! Qual era a diferença? E que me importava se estava desmontada ou desmanchada. Eu me sentia completamente sem rumo, sem respostas, sem entender por que aquilo tinha acontecido…

Mas, com o tempo, eu entendi. E nunca mais me esqueci. Aquela verdade se tornou uma espécie de mantra para mim, para nutrir minha autoestima. “Eu posso até desmontar, mas não desmancho”.

Sim, porque quando a gente desmonta, é como se desiludir. É bom! A gente desconstrói uma ilusão. Abre mão de uma mentira que vinha se contando. Para de se enganar só para não ter de lidar com o medo da solidão, de nunca dar certo no amor ou com as próprias dificuldades.

A gente desmonta o que não está funcionando. Vive o luto daquela perda. E depois recomeça. Mais madura. Mais alinhada com o próprio coração. Mais sintonizada com o que a gente realmente quer.

Mas algumas pessoas, diante da dor, se entregam à sensação de que nunca mais vai passar. Ficam insistindo na ideia de que não tem mais jeito, de que nunca mais vão encontrar alguém melhor ou tão bacana. Enfim, a pessoa se fecha num buraco sem se dar conta de que está caindo numa perigosa armadilha criada por sua mente ansiosa e cheia de medos.

Só que, quando uma pessoa vai desmanchando enquanto sofre, ela vai se perdendo, se fragilizando, fechando os olhos para todos os seus recursos internos, negando todas as novas portas que se abrem quando uma se fecha.

Quando você permite que a dor te desmanche, você desiste de si mesma. E isso é profundamente lamentável. Porque existem caminhos, alternativas, pessoas que podem ajudar você a se levantar e se reconstruir, recomeçar.

E, mais importante do que isso, existem técnicas e formas de transformar esse rio de lágrimas em preparação para o melhor que está por vir. Até porque, na maioria das vezes, a decepção é um convite imperdível, intransferível e fundamental para que você consiga enxergar aquilo que tanto merece viver. Ou melhor, enxergar o caminho até lá!

Por isso, se você se sente desmanchando agora, seja por qual razão for, para tudo! Comece a reconhecer suas partes desmontadas. Comece a enxergar as novas formas que você pode ganhar. E feito casa em reforma, se dê a chance de um novo designer, de uma alma lavada e um coração curado. Porque é disso que são feitos a vida e o amor: de um constante recomeçar. Mas sempre com uma nova noção de merecimento!

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Você é recalcada?

O termo está na moda. Mas ninguém quer esse rótulo. Pessoas recalcadas são embotadas, reprimidas, fechadas em si mesmas. Sem saber como estar no mundo, sem saber como mostrar o que sentem e o que querem, perdem a chance de participar de fato da vida.

Estão aqui, mas quase como se não estivessem. Vivem desvivendo, desamando, desmerecendo, desmoronando, desligando. Veja que não se trata exatamente de não fazer, de não sentir, de não querer, de não amar ou de não viver. Trata-se de não se permitir. De não se autorizar. De não se acreditar merecedora.

E mais dolorido do que amar e não ser amada, do que tentar e não conseguir, do que arriscar e errar é viver assim, sem se deixar, sem ocupar de fato seu lugar. Bem mais triste e frustrante do que ter de lidar com enganos e bobagens, é ter de lidar com o nada, com o vazio, com a sensação profunda e real de ser uma pessoa recalcada!

Se você se sente assim, imagino o quanto o medo te paralisa. O quanto parece impossível mudar essa situação e simplesmente mergulhar de cabeça no seu direito de ser e estar!

E imagino ainda mais o quanto esses sentimentos abrem espaço para outros ainda piores. Comparação, insegurança, ansiedade, timidez e até inveja. E talvez uma sensação amarga de ser menos que os outros invada seu corpo e sua mente fazendo você parecer arrogante e prepotente.

Mas quer saber? Essa não é quem você é de verdade. Essa é você cheia de crenças limitantes, de máscaras e de vendas nos próprios olhos. Essa é você tristemente recalcada. E estou certa de que se você está assim, só está porque não sabe o que e nem como fazer para estar diferente.

Então, apenas pare de pensar lá na frente. No que vai ser. Apenas esteja aqui e agora. Neste momento. Um pequeno passo. Talvez aparentemente insignificante, mas onde você possa colocar toda a sua essência, toda a sua verdade. Simples assim!

Sem se comparar com ninguém. Reconhecendo sua singularidade. Sabendo-se tão essencial quanto qualquer outra pessoa neste mundo. Você é filha do Universo tanto quanto cada outro ser vivo. E é fundamental! E tem o seu lugar. Único, diferente, seu!

Deixe aflorar o seu propósito e a sua missão. Porque se você está aqui, nesta dimensão, é porque é exatamente aqui e agora que você é altamente necessária. Apenas seja. Apenas fique. Sorria e dê um passo adiante numa atitude repleta de amor!

Fábio Porchat e Rosana Braga no Fantástico

 

Fábio Porchat e Miá Mello entrevistam Rosana Braga no quadro Repórter por um dia, do Fantástico – TV Globo.

Os atores e humoristas queriam encontrar a Fórmula do Amor e, para isso, conversaram com Rosana Braga, psicóloga, consultora de relacionamento e do Par Perfeito e autora de 9 livros, dentre eles QUEM AMA, MOSTRA e 10 PASSOS PARA UM AMOR DE VERDADE.

Confira pelo link: Fábio Porchat e Miá Mello entrevistam Rosana Braga no Fantástico – TV Globo

Como curar um coração partido?

Em primeiro lugar, é bom você ter certeza de que quer mesmo curar o seu coração partido! Sim, porque tem gente que, mesmo sem perceber e ainda dizendo que quer, na verdade não quer! Por mais estranho que possa parecer, essas pessoas acreditam que ganham mais mantendo o coração partido do que curado.

Mais ou menos assim: enquanto se mantêm tristes, doloridas e no lugar de sofredoras e vítimas de alguma desilusão amorosa, podem estar ganhando mais atenção ou uma história comovente pra contar. Talvez estejam apenas garantindo que tinham razão ao dizer que amor de verdade não existe.

Enfim, as razões de quem não quer curar seu coração partido podem ser muitas. Mas não nos interessam neste momento, neste texto. Por isso, se você está em dúvida de que quer ou de que é possível ser feliz de novo, pode parar de perder o seu tempo aqui.

Quero falar somente com quem tem certeza de que pode, merece e quer ser feliz. Afinal, curar um coração partido é como sair de um buraco. Ou seja, você precisa acreditar que tem algo lá em cima, fora deste buraco, que vale muito a pena o esforço da subida!

Então, vamos lá! Comece se dando conta de que você não é o primeiro e, muito menos, será o último ser da terra a doer por amor. Faz parte. Acontece com todo mundo que está vivo de fato e disposto a experimentar seus sentimentos. No final das contas, mesmo que não pareça, dor de amor chega a ser um privilégio! E quem nunca amou vai entender perfeitamente do que estou falando!

Agora, pense comigo: não é possível que tamanha dor, tão desagradável e persistente, não sirva para nada! Tem de servir! Qual é o aprendizado? Como dá pra crescer com ela? Sim, sempre dá! Qual foi sua parte nesse processo? Porque tem uma coisa: enquanto você não descobrir qual é a lição, a dor pode até passar, mas… Mais cedo ou mais tarde, ela vai voltar… Até você aprender!

Por fim, use a lei da proporcionalidade possível. Quer comer um bolo inteiro com uma única bocada? Impossível. Mas, se você fatiá-lo? Assim também se cura um coração partido. Um dia de cada vez. Não dá pra acabar com a dor toda agora. Mas é certo que você pode lidar com ela neste instante. Apenas neste instante. Só por hoje!

E então? O que é possível fazer neste momento? Chorar um pouco? Ligar para um amigo? Meditar? Orar? Dançar? Escrever? Pintar? Cozinhar? O que? Descubra novos canais de transformação! Use sua criatividade. Crie espaço para a dor se dissipar e sentimentos bons florescerem dentro de você!

Eu sei! Não é fácil. E sei também que saber que vai passar não diminui a dor que você está sentindo agora. Mas vai passar mesmo assim. Porque mesmo sem você se dar conta, amanhã vai doer um pouquinho menos que hoje.

Até que chegará o dia em que essa dor fará todo sentido. E você terá entendido, de uma vez por todas, pra que ela serviu. E ao olhar para seu próprio coração, verá que ele está ali, não só colado, curado e inteiro, mas muito mais forte e vibrante. Pronto pra recomeçar! Só por hoje…

Você é bacana, sacana ou banana no amor?

Bacana, sacana ou banana: que tipo você é no amor?
Por Rosana Braga

A reclamação é geral! Toda vez que converso informalmente ou dou consultoria de relacionamento a alguém, especialmente com idade entre 25 e 45 anos, seja homem ou mulher, o que ouço é mais ou menos o seguinte: as pessoas estão malucas, não querem nada sério, só pensam em sexo!

Penso que a maior loucura tem sido manter um abismo insano entre o que se mostra e o que se quer. Essa mania de acreditar que é preciso manter uma aparência socialmente interessante a despeito do que se é de verdade. Sabe qual é a doideira disso? É que é uma completa viagem acreditar que você sabe qual é a aparência que vai interessar ao outro! Não sabe!!!

O grande problema é ficar tentando parecer e não ser! Daí, você termina sendo (talvez até sem perceber) um “banana” porque isso parece interessante. Explico: pessoas “bananas” são aquelas consideradas “boazinhas”. Fazem de tudo pra agradar. Dizem sempre “sim”. São super solícitas. Quer saber? No fundo, no fundo, mesmo sem intenção, pessoas assim são as mais manipuladoras que existem.

Elas querem adivinhar o que o outro gosta. E ao tentar corresponder os desejos do outro, seu único intuito é que ele retribua depois essa “bondade gratuita”. Que esse outro faça exatamente o que o bonzinho deseja. Não se conhece. Ou não se assume porque tem medo de não agradar. Prefere focar no desejo do outro como estratégia para ser amado. Não vai ser. Ou será por muito menos tempo do que gostaria. Querendo parecer bacanas, são bananas.

E o sacana? É aquele que só olha pro próprio umbigo. Que faz somente o que quer, quando quer. Em geral, se nomeiam “sinceros demais”. Falam o que pensam sem se importar com o que vão causar. Seu lema é “ema, ema, ema – cada um com seus problemas”. E sabe o que é pior? O “banana”, em geral, fica completamente apaixonado… e frustrado! É por isso que o bonzinho costuma sofrer tanto por amor! E o sacana segue mentindo pra si mesmo sobre estar feliz!

Na verdade, pessoas sacanas se sentem vazias e sozinhas, mas rapidamente vão pra balada, beijam, transam e vivem o momento como bem entendem. Tapam o buraco interno com a peneira e se enganam repetidas vezes, sustentando uma aparência que convence só os bananas. Querendo parecer bacanas, são sacanas.

E a pessoa bacana? É aquele aberta para si mesma e para o outro. Vive o que sente, observando o que acontece dentro de si e ao seu redor. Sabe que a vida e o amor são como uma dança. Precisa de atenção, sintonia, ritmo, cuidado e flexibilidade! Não dá para fazer tudo o que o outro quer, nem só fazer o que ela mesma quer. Tem de ter equilíbrio e sensibilidade. Tem de se conhecer. Tem de saber qual o seu tempo, qual o seu tom.

Bacana mesmo é ser espontâneo. É errar e consertar. É se enganar e aprender. É doer e recomeçar. É arriscar, tentar, amadurecer e apostar no que cada um tem de melhor. Porque a real é que tem muita gente bacana no mundo. Muita mesmo. Mas se você não acredita, simplesmente não vê! Deixa o bacana passar e fica reforçando sua crença ao observar os bananas e os sacanas!

Mude o foco! Abra a mente. Ilumine o coração. Aposte no que você quer e se mantenha no ritmo, porque quando menos esperar, encontrará um par para a coreografia do amor que deseja viver. Afinal, quando você é bacana, bacana mesmo, na teoria e na prática, sem medo de parecer banana ou sacana, você atrai gente bacana! Inevitável assim!

Tem gente que não sabe ser amada!

Cuidado! Tem gente que simplesmente não sabe ser amada!
por Rosana Braga

Sei que é bem estranho pensar em alguém que não sabe ser amado. Mas infelizmente tem muita gente que não aprendeu. Tem gente que até aprendeu, mas de tanto ser amado de um jeito torto, pequeno, esqueceu ou nem sabe como é o amor de gente grande.

Algumas dessas pessoas podem ter vivido situações tão doloridas ou tão confusas que não souberam como lidar com tudo isso e simplesmente se fecharam. E agora, não conseguem se deixar amar. Incomodam-se com o afeto, o tratar bem.

Sim, porque estou falando de amor saudável. Amor que faz crescer a si mesmo e ao outro. Que constrói, que ensina e aprende. Amor cuidado e caro. Que tem desafios e desavenças, mas que são resolvidas de forma digna e respeitosa. Amor em que as diferenças servem para amadurecer o casal e a relação.

Se não for assim, então estamos falando desse pseudo amor que desmonta, despedaça e adoece. Desse tipo de amor que faz a gente se deparar com relações que, na prática, canibalizam. Um vai arrancando pedaços do outro aos poucos. E vão se digladiando e se engolindo sem sequer atentar para o horror que se causam mutuamente. Quando vêem, estão aos tocos, dilacerados e sem saber pra que estão nesta dinâmica nefasta.

Uma ofensa aqui, uma acusação ali. Quase nunca ou nunca mesmo um elogio. Reconhecimento? Pra que? Hoje, uma depreciação com palavras rudes, pesadas. Amanhã, um tapa, um empurrão. Depois, lágrimas secam e sobra só a casca. Vazios que se fizeram. Ocos que se deixaram.

E desaprendem, definitivamente, o amor de verdade. Resta esse amor estranho, adoecido, que se irrita quando encontra quem quer amá-los como gente grande. Que gargalha diante do exercício de amor dos outros. Que desacredita e tenta esfriar qualquer paixão ao seu redor.

Existem ainda os que continuam tentando, apostando, jurando que acreditam no amor. Mas repetem várias e várias vezes a tal dinâmica maluca do amor canibal. Ora machucam, ora são machucados. Ora mordem, ora são mordidos. E persistentes que são, vão definhando de relação em relação. Ou ainda, na mesma relação “até que a morte (programada?) os separem”.

Se você está numa relação assim, acorde enquanto há tempo! Você faz de tudo pelo outro, mas ele continua morno, sem saber como retribuir, dizendo que você é a pessoa perfeita na hora errada? Pois saiba que é isso mesmo! Caia fora dessa hora errada, dessa chance falida, desse encontro que poderá vir a ser, mas não agora!

Se o outro não sabe ser amado como gente grande, terá de aprender antes. E pra isso, precisa querer! Precisa se dar conta de que tem algo errado, de que amor torto não alimenta, não faz crescer. Não funciona! E se ele insiste em não corresponder o amor que você oferece, então lembre-se de oferecer esse amor a si mesmo e pare de se torturar.

Não deixe sua autoestima nas mãos de quem não sabe o que isso significa. Aliás, autoestima é algo que só pode ser cuidada por você mesmo. E tem a ver com noção de merecimento. Tem a ver com aprender a reconhecer quem você é e que tipo de amor está pronto pra viver! Tem a ver com se tornar gente grande. Porque é essa a função do amor!

Quer saber que tipo de amor você está pronto pra viver? Clique aqui >> formuladoamor.klickpages.com.br/testevip

Como conquistar o amor da sua vida! 5 dicas para você começar!

5 dicas para conquistar um amor…

Por Rosana Braga

Estudo sobre relacionamentos há pelo menos 15 anos. Fiz faculdade de psicologia, pós em educação sexual, pesquisas e entrevistas. Li muito e escrevi mais de 450 artigos sobre o assunto. Respondi centenas e centenas de mensagens de leitores e fãs e atendi individualmente dezenas de pessoas em busca de dicas e realizações nessa área da vida!

Também publiquei 8 livros e fui chamada por revistas, canais de tevê, jornais e sites para falar desse tema tão complexo, instigante e apaixonante! Mas, curiosamente, foi no intervalo de tudo isso que encontrei a resposta! Tive a impressão de que foi quase sem perceber que dei de cara com o amor da minha vida! Entretanto, refletindo mais tarde sobre como tinha conseguido, cheguei a vááááárias conclusões muito interessantes.

Não foi uma única atitude que tive que me levou a descobrir o maior de todos os segredos para conquistar o amor da minha vida! Foram muitas, que poderiam ser resumidas em: eu entrei em ação e me redesenhei. E me tornei a mulher da vida dele. E o mais curioso é que ele nem sabia da minha existência. E nem eu da dele! Mas foi assim que foi! E é assim que é, na maioria das vezes!

Imagino que se algo até aqui te chamou a atenção, tenha sido o tal segredo que eu descobri, não foi? Entrar em ação e me redesenhar é um tanto vago, eu sei. Se eu fosse você, estaria desejando saber “como”. Como entrar em ação? O que fazer? Como se redesenhar? Como se tornar a mulher dos sonhos do homem da sua vida? Enfim, como se tornar o amor do amor da sua vida?

Muito bem! Ótimas perguntas! Afinal, só encontra as respostas quem se dispõe a buscá-las de modo realmente interessado! Num artigo, não consigo te contar tudo, mas posso te dar ótimas dicas de como começar:

– tenha claro que tipo de “amor” você é! Se você imaginar um parceiro te descrevendo, o que ele vai falar sobre você? Como você é enquanto companheira, namorada ou esposa? Com quais adjetivos ele te descreveria? Quais características ele citaria sobre você?

– o que você deseja muito mudar em si mesma? O que você faz ou deixa de fazer que minam completamente sua autoestima? O que mudaria em você mesma hoje, agora mesmo, se soubesse como?

– o que faz você se amar muito? Quando você pensa no que faz você conquistar alguém, quais são essas características? O que você considera atraente, sedutor e muito interessante em si mesma?

– tenha claro com que tipo de “amor” você quer se relacionar! Se você fosse descrever o homem da sua vida, como ele seria? Quais adjetivos você usaria? Quais características ele teria?

– tenha claro com quem tipo de “amor” você tem se relacionado! Qual tipo de homem tem te conquistado? Para quem você tem dito “sim”, estando satisfeita ou não? Com quem você, de fato, tem se envolvido?

Faça esse rápido exercício e observe como se sente. Ficou surpresa ou já sabia de tudo o que imaginou agora? Ficou satisfeita com quem você tem sido e com quem tem se relacionado? Algo precisa ser ajustado ou já está tudo certo? Essas reflexões podem fazer uma enorme diferença no seu processo de entrar em ação e se redesenhar!

Se você acredita que essas dicas revelaram algo importante na sua busca por um grande amor, deixe seu comentário. E parabéns por investir em sua felicidade e em seu autoconhecimento. Não há amor que valha mais a pena do que aquele que você nutre por si mesmo!