Aceita comida estragada?

Já até imagino você fazendo aquela cara de nojo e pensando: “Credo, Rosana, claro que não! Tá maluca?”. E fico feliz que você tenha essa resposta na ponta da língua, sem precisar de tempo para pensar ou de mais algum dado para decidir.

Óbvio! A gente sabe: comida estragada faz mal. Mesmo que o gosto ainda não esteja ruim, se a gente sente que está estranha ou vencida, não come. Mesmo com fome. Mesmo com vontade. E se comer, sabendo ou sem saber que estava estragada, vai arcar com as consequências!

Talvez uma dor de barriga, vômito, diarréia, mal estar. Talvez algo mais grave, febre, infecção. E se não cuidar, nem fale! Pode-se literalmente morrer disso! Ou seja, o que você coloca para dentro de si precisa ser uma escolha consciente e cuidadosa, certo?

Não, não sou especialista em alimentos. E sim em emoções, autoestima, escolhas. E só queria mesmo fazer um paralelo com o tipo de relacionamento que temos ingerido. Às vezes, de tão carentes, nem mastigamos. Apenas engolimos. E depois não damos conta de digerir. Passamos mal.

Você já fez ou tem feito isso? Aceitado relacionamentos vencidos, que talvez até já estejam “estragados”? Se sim, eu sei: é porque temos fome de amor. De companhia, de uma boa conversa, de um carinho, de um abraço. E tudo bem. Tá tudo certo com isso.

Porém, quando a fome emocional está demais, alguma coisa está errada com o faminto. Ou melhor, com o carente: ou está comendo de menos, ou está comendo o que não satisfaz, ou está compulsivo. Sem controle. Sem condições de escolher o que vai consumir.

Mas a questão é a seguinte: sua carência é sua responsabilidade. Não do outro. Sei que não é fácil. Sei que dói. Também já me senti carente. Mas enquanto você continuar esperando que o outro sacie sua fome, preencha suas necessidades e ofereça a porção exata de atenção e carinho que você deseja, vai viver frustrado, insaciado e, na pior das hipóteses, vivendo mal e com a autoestima “no pé” por aceitar relacionamento “estragado”.

Acreditar que somente outra pessoa tem o poder de satisfazer sua fome emocional é uma das mais perigosas armadilhas na qual você pode passar a vida toda caindo, e se machucando. Por isso, se não está rolando um encontro legal, se você não está conhecendo alguém bacana, que esteja em sintonia com o que você deseja viver, procure outras fontes para evitar o excesso de carência!

Afinal, se naquele restaurante que você adora, o seu prato preferido não pode ser servido porque um dos ingredientes azedou, o que você decide?

1 – fazer greve de fome até que o prato volte a ser oferecido?

2 – comer estragado, mesmo que isso fira e adoeça o seu corpo?

3 – escolher outro prato?

Espero sinceramente que tenha escolhido a terceira opção. Porque se fechar e se recusar a sair de casa ou se afastar dos amigos ou ainda evitar conhecer gente nova não vai te ajudar em nada. Insistir num relacionamento que tem feito você se sentir não só mais carente, mas com a autoestima destruída também não é nada inteligente.

O melhor mesmo é contar com os amigos, se abrir para novas possibilidades, investir em atividades que te deem prazer e que não dependam de outras pessoas. Porque só assim você vai entender, de uma vez por todas, o que separa as pessoas seguras e que fazem escolhas maduras daquelas que sucumbem ao lugar de vítimas da vida, do amor e do azar. 

Não é simples, mas é possível. Faça a sua escolha! Apenas pare de desperdiçar sua história com enredos defasados e repletos de emoções nocivas e que já perderam a graça…

>> VIVA O AMOR QUE VOCÊ MERECE (www.vivaoamorquevocemerece.com.br)

Quando sofre, você desmonta ou desmancha?

Por Rosana Braga

Lá por 2003, 2004, eu sofri muito. Tinha rompido um relacionamento por causa de uma traição. E nem foi com uma fulana qualquer que o dito cujo me traiu. Foi com uma grande amiga. Imagine como fiquei. Só de alguém perguntar como eu estava, já começava a chorar. Era inevitável.

A boa notícia? A dor passa. A notícia melhor ainda? A gente pode aprender com ela. E aprender lições impagáveis sobre quem a gente é e que dinâmica a gente costuma instituir nas relações que vive.

Acontece que, nessa época, eu tive um início de depressão. A sensação era de que nunca mais voltaria a me sentir feliz no amor e de que aquela frustração me consumiria de tanta tristeza. E eis que, em uma sessão de terapia, minha querida terapeuta me disse:

_ Rosana, não se preocupe! Eu te conheço! Você desmonta, mas não desmancha!

Num primeiro momento, não entendi muito bem o que ela quis dizer! Qual era a diferença? E que me importava se estava desmontada ou desmanchada. Eu me sentia completamente sem rumo, sem respostas, sem entender por que aquilo tinha acontecido…

Mas, com o tempo, eu entendi. E nunca mais me esqueci. Aquela verdade se tornou uma espécie de mantra para mim, para nutrir minha autoestima. “Eu posso até desmontar, mas não desmancho”.

Sim, porque quando a gente desmonta, é como se desiludir. É bom! A gente desconstrói uma ilusão. Abre mão de uma mentira que vinha se contando. Para de se enganar só para não ter de lidar com o medo da solidão, de nunca dar certo no amor ou com as próprias dificuldades.

A gente desmonta o que não está funcionando. Vive o luto daquela perda. E depois recomeça. Mais madura. Mais alinhada com o próprio coração. Mais sintonizada com o que a gente realmente quer.

Mas algumas pessoas, diante da dor, se entregam à sensação de que nunca mais vai passar. Ficam insistindo na ideia de que não tem mais jeito, de que nunca mais vão encontrar alguém melhor ou tão bacana. Enfim, a pessoa se fecha num buraco sem se dar conta de que está caindo numa perigosa armadilha criada por sua mente ansiosa e cheia de medos.

Só que, quando uma pessoa vai desmanchando enquanto sofre, ela vai se perdendo, se fragilizando, fechando os olhos para todos os seus recursos internos, negando todas as novas portas que se abrem quando uma se fecha.

Quando você permite que a dor te desmanche, você desiste de si mesma. E isso é profundamente lamentável. Porque existem caminhos, alternativas, pessoas que podem ajudar você a se levantar e se reconstruir, recomeçar.

E, mais importante do que isso, existem técnicas e formas de transformar esse rio de lágrimas em preparação para o melhor que está por vir. Até porque, na maioria das vezes, a decepção é um convite imperdível, intransferível e fundamental para que você consiga enxergar aquilo que tanto merece viver. Ou melhor, enxergar o caminho até lá!

Por isso, se você se sente desmanchando agora, seja por qual razão for, para tudo! Comece a reconhecer suas partes desmontadas. Comece a enxergar as novas formas que você pode ganhar. E feito casa em reforma, se dê a chance de um novo designer, de uma alma lavada e um coração curado. Porque é disso que são feitos a vida e o amor: de um constante recomeçar. Mas sempre com uma nova noção de merecimento!

>> Ebook – 7 atitudes para ter mais confiança com os homens e libertar seu real poder de sedução!

Como fazer um homem ficar obcecado por você…

Você gostaria de ter um homem aos seus pés, desesperado por sua companhia, implorando para que você seja dele (e só dele)? Quer garantir que ele só pense em você, que ele nunca, jamais, em hipótese alguma, vá embora ou deixe de te amar?

Acredita que isso seja possível? Que existam técnicas e segredos que ga-ran-tam que isso aconteça com o primeiro ou com todo e qualquer homem que despertar o seu interesse de alguma forma ou em algum nível?

Bem, para começar, esse tipo de promessa me parece mais com aqueles papéis colados em postes com telefones para quem quiser fazer “amarração de amor”. E se eu realmente acreditasse nesse tipo de insanidade, teria de concluir, automaticamente, que os homens são irracionais.

Que não fazem escolhas e que podem ser hipnotizados por qualquer mulher a qualquer momento. Ou pelo menos pelas mulheres que conhecerem certos segredos de “amarração”. E, de verdade, não acredito nisso.

Inclusive, muito pelo contrário, aposto que muitos homens são bem inteligentes, conscientes e sintonizados com o que desejam. E que seus sentimentos podem ser conquistados, mas que ainda assim não existem garantias. E o inverso também é verdadeiro. Ou seja, relacionamentos são vivos, pulsantes e precisam ser cuidados para crescerem saudáveis.

E depois, tudo isso me faz lembrar do sábio aviso: “cuidado com o que você pede, porque você pode conseguir”! Mais do que alimentar desejos infantis e cheios de capricho, é preciso, sim, aprender a se relacionar, aprender o exercício do amor. É preciso treinar e se aprimorar na arte da sedução e da troca na vida a dois.

Porém, apostar que existe uma forma de deixar um homem irracionalmente entorpecido e mantê-lo totalmente manipulável, correndo e pulando atrás de você como se fosse um cachorrinho, é querer abrir mão da sua responsabilidade e da sua capacidade de fazer o amor valer a pena.

Então, preciso confessar: eu não sei como fazer um homem ficar obcecado por você. Mas sei, sim, ajudar você a se tornar uma mulher muito mais segura, confiante e se sentindo altamente atraente. Uma mulher tão de bem consigo mesma que sabe fazerescolhas e confiar na dinâmica do Universo.

Sei ensinar você a entrar numa sintonia tão delicada e ajustada com quem você é que estará pronta para o amor, para o romance que sempre desejou e tanto merece viver. Porque sua postura e sua forma de se colocar no mundo te darão autonomia e poder para lidar com seus sentimentos, sua ansiedade e seu desejo.

Afinal, mais do que saber fazer um homem ficar obcecado por você e rastejando por sua atenção para o resto de suas vidas, podendo inclusive se tornar um “castigo” caso você descubra que não é esse tipo de relacionamento que você continua querendo, creio que o maior objetivo das mulheres – e também dos homens – é ser feliz.

É viver um dia de cada vez de forma livre, presente, inteira e íntegra. É estar consciente do que sente e do que quer e fazer por merecer um relacionamento onde os dois crescem. E não onde um manipula e o outro se submete.

Para muito além de conseguir a obsessão de um homem, eu desejo que você, mulher, aprenda a ser dona da sua própria história e a desfrutar de todas as dores e todas as delícias de uma vida de verdade. De um amor de verdade. Feito de escolhas e não de truques despidos de essência e consistência.

Por que mulheres fortes se envolvem com homens fracos?

Tá! Isso é o mesmo que dizer que todos os homens são mentirosos ou que todas as mulheres só pensam em dinheiro. Ou seja, generalizações que se tornam crenças limitantes. Porém, como toda verdade é parcial, parte desta também é real. Ainda que somente parte.

Por isso, vamos analisar o que faz sentido e o que não faz. Nem todas as mulheres fortes se envolvem com homens fracos. Mas algumas se envolvem. E repetidamente. Por que será?

Costumo dizer que quando algo ruim se repete em nossas vidas, é porque a lição ainda não foi aprendida. O Universo funciona como uma sábia engrenagem. Manda de novo e de novo o problema que ainda não foi resolvido. Até que seja!

Mais ou menos como dizer que você terá de ler cada página do livro da sua história até assimilar e compreender. Enquanto isso, você simplesmente não consegue virá-la. E se teimar em ler a página seguinte, bem pouco fará sentido.

Então, mulheres fortes que se envolvem com homens fracos estão “apenas e simplesmente” exercitando sua força de modo equivocado. Inconsciente e exagerado. As aspas servem para esclarecer que não se trata de algo fácil de se perceber e mudar. Mas, felizmente, é possível.

Veja: uma mulher considerada forte tende a ser determinada, rápida na ação, realizadora e, provavelmente, teimosa. Em contrapartida, um homem considerado fraco tende a ser indeciso, procrastinador, desistir facilmente diante das dificuldades e, provavelmente, teimoso.

Essa não te parece uma combinação altamente complementar? Ela tensiona demais e ele relaxa demais. Ela faz logo e ele deixa para amanhã. Ela persiste porque é movida pela coragem e ele desiste porque tem medo de errar. E, para piorar, os dois são teimosos. Isso significa que provavelmente vão reclamar um do outro, mas não vão se largar porque se complementam em suas atitudes “desajustadas”.

Está armada e arapuca. E, para desarmar e parar de repetir esse padrão, os dois – ou quem estiver se incomodando mais – precisam encontrar o equilíbrio. E já que estamos falando de uma mulher forte, penso que ela tem maiores chances de mudar esse cenário!

Mas não basta trocar de parceiro. É preciso ajustar a atitude. Afinal, ela sabe: para obter um novo resultado, é preciso ter um novo comportamento. Ou seja, embora seja ótimo ser forte, questione-se: precisa mesmo ser tanto e em todas as situações? O que você tem ganhado com isso: o lugar de sempre certa e “melhor e mais rápida” do que o outro? Isso é felicidade para você?

É fato: quando você faz tudo (ou quase tudo), o outro tende a fazer nada (ou quase nada). Portanto, ser eficiente demais num encontro de dois, significa que para o outro sobra o lugar de eficiente de menos.

Um pouquinho mais devagar. Um pouquinho menos tensa. Um tantinho mais de paciência. Dê tempo ao tempo e ao outro. Deixe-o encontrar seu ritmo. Incentive. Elogie. Aceite as diferenças. Encontre sua felicidade numa relação que seja complementar de um jeito menos polarizado e mais equilibrado. Apenas tente.

Pode não ser fácil no começo. Pisar no freio não é do seu feitio. Mas tão inteligente quanto saber acelerar é saber desacelerar. Evita acidentes, estresse e ainda permite que você curta bem mais a viagem que é a vida. Porque força na medida certa tende a significar mais leveza, mais alegria, mais saúde e mais humanidade.

Bora tentar? Se estiver muito difícil, peça ajuda…porque isso também faz parte do processo de ser forte com moderação e sabedoria.

Coach de Autoestima e Empoderamento Feminino com Rosana Braga >> www.rosanabraga.com.br/coach

Sou BCD: brava, ciumenta e desconfiada!

Pois é, pior que sou mesmo. Poderia até ter colocado BBCD, porque também sou baixinha. Mulher pequena tem fama de brava, não é isso? Então faço jus aos meus pouco mais de um metro e meio. 

Mas preciso confessar: durante muitos anos, eu não me dava conta disso. Achava mesmo que se eu estivesse brava era exclusivamente porque alguém tinha me dado motivos para isso. E se eu estivesse com ciúme, eu não estava realmente com ciúme. 

Explico: eu não me admitia ciumenta e sim uma pessoa que gosta de ser respeitada. Ok, eu gosto mesmo, como todo mundo. Mas o fato é que eu já era ciumenta e simplesmente não sabia. E hoje eu sei que me sentir desrespeitada e estar com ciúme são sentimentos bem diferentes!

E desconfiada? Sim, era e sou. Cresci numa família de desconfiados. Pessoas com personalidade  predominantemente perfeccionista. E isso inclui questionar, analisar detalhadamente e suspeitar do que não estiver muito claro. E aprendi a ser assim. Não estou culpando ninguém, mas aceitando o fato de que o ambiente onde somos criados exerce influencia importante sobre nossos comportamentos. 

Mas a questão aqui não é julgar ou criticar meu perfil menos interessante. Nem o seu. A questão é, acima de tudo, celebrar o fato de que hoje eu me conheço e me assumo e isso faz toda a diferença no meu relacionamento.

Esse é o objetivo de eu estar me revelando. Porque depois que comecei a fazer terapia e cursos de autoconhecimento, entendi que minhas reações e minhas crenças, quando inconscientes, assumem essa dinâmica descontrolada e voltada para fora, culpando o outro e o mundo. E minhas atitudes passam a ser as de uma mulher brava, ciumenta e desconfiada.

Porém, no momento em que fico consciente e presente para o que está acontecendo também e principalmente dentro de mim, posso domar minhas feras. Posso parar, respirar fundo e dizer algo como: ei, Rosana, será que precisa ficar tão brava? Será que você realmente tem motivo para estar ciumenta? E sobre sua desconfiança? É real ou apenas uma repetição distraída?

E, neste momento, eu assumo as rédeas de mim mesma. Passo a ser, de fato, a diretora da minha própria história. Posso fazer diferente. Mudar o ritmo e o jeito de falar e até encontrar novas maneiras de lidar com a situação que está me desestruturando.

Já não acredito simplesmente que os homens mentem e pronto. Já não culpo meu parceiro pelo que estou sentindo de ruim. Reflito antes de falar e, quando falo, falo de mim. E não apenas aponto o dedo e espero que ele resolva o que é problema meu, em primeira instância.

Mas, obviamente, se ele tem participação direta e está mesmo fazendo algo que dispara em mim esses sentimentos e comportamentos, também consigo ser bem mais clara e pontual. Dizer o que penso e fazer alguma proposta para resolvermos a questão.

Veja que saber de mim mudou tudo na minha vida amorosa. E penso que se você aprender a saber de você, também vai se surpreender com o que pode ser diferente… e muito melhor. Mas, para isso, precisa investir em si mesma.

Precisa se comprometer com seu processo e assumir, de uma vez por todas, que não basta cuidar da casca se o seu emocional está contaminado e exalando odores nada agradáveis sem que você sequer perceba…

Atendimento individual >> www.rosanabraga.com.br/coach

Será mesmo que você precisa de um relacionamento?

Eu realmente concordo que ter um relacionamento bacana é ótimo e que é no encontro com o outro que a gente tem uma oportunidade incrível e diferenciada de se conhecer, amadurecer e evoluir. Afinal, numa relação tão íntima, alinhada com a convivência, tanto os nossos maiores potenciais quanto nossas piores limitações ficam expostas e latentes.

Sem contar que é mesmo muito bom ter uma companhia para conversar, namorar, viajar e compartilhar a vida. Por isso, indiscutível que o exercício do amor é fantástico. Porém, é preciso tomar um grande cuidado! 

Passar a vida acreditando e apostando que um relacionamento é a tábua de salvação para todas as suas tristezas ou que o outro é o portador de toda felicidade que você pode experimentar é como atirar nos próprios pés e desejar continuar caminhando leve e tranquila pela vida a fora.

A possibilidade de ser feliz num relacionamento é mais ou menos como convidar um desconhecido muito interessante para um piquenique. Imagine a cena: você está vivendo sua rotina e de repente vê uma pessoa que faz seu coração bater mais forte ou que desperte seu desejo por qualquer motivo.

Você quer se aproximar e, mais importante do que tudo, quer que seus melhores sentimentos por essa pessoa sejam recíprocos. Que ela corresponda a tudo de bom que você está sentindo e querendo viver com ela, certo?

Para isso, você deveria abrir sua bela cesta de piquenique, desdobrar e estender sua linda toalha no lugar mais florido e sombreado que encontrar e, de dentro da certa, você deveria tirar duas taças, uma champanhe geladinha, frutas, petiscos e água fresca.

Em seguida, poderia sorrir e sugerir que o tal pretendente lhe fizesse companhia. Caso ele aceitasse, seria maravilhoso. Caso não aceitasse, ou você desfrutaria de tudo de bom que tem com todo o prazer a que já está acostumada em sua própria companhia, ou convidaria um amigo ou ainda seria surpreendida com a chegada de alguém a quem ainda nem tinha notado, oferecendo-se para acompanhá-la.

Mas como? Como isso pode acontecer e dar certo se você tem vivido ansiosa, carente, triste e um tanto quanto desesperada para encontrar alguém que te tire dessa situação? Porque o que vai acontecer, diante desse cenário que você tem vivido, é o seguinte: por melhor vestida que esteja, por mais sorridente que chegue, a mensagem que vai transmitir, inconsciente e subliminarmente, será como um pedido de socorro.

Suas atitudes serão traduzidas como: “pelo amor de Deus, me salve de mim mesma! Me tire dessa vida chata e solitária que eu tenho levado! Faça alguma coisa para que eu, enfim, acredite que você é a pessoa que vai me trazer tudo o que eu sempre quis viver”.

E a sua cesta de piquenique? Está vazia ou a comida está vencida. Você se esqueceu de cuidar dela. Foi para o piquenique do amor sem recursos. Sem você. Sem saber o que você tem de bom para compartilhar!

Será mesmo que você precisa de um relacionamento agora? Será que o seu foco não deveria ser você mesma neste momento? Cuidar de si, da sua autoestima, da sua alegria? Não seria momento de investir em autoconhecimento, amor próprio e reconhecimento de tudo de bom que você já tem e já é?

Sim, encontrar um amor pode ser tudo de bom. Mas, para ser, você precisa estar inteira, segura, vivendo como a dona da sua história. E não refém de um desejo desesperado de ser salva por alguém que simplesmente não pode te salvar. Só você pode! 

Prepare-se para o delicioso piquenique da vida. Mas jamais vá com sua cesta vazia e nem aposte em alguém que chega querendo devorar a sua. O amor se trata de compartilhar. Nem de sugar o outro e nem de dar tudo o que é seu. Compartilhar. Porque ainda que você não tenha uma suculenta maçã, pode levar uma flor para enfeitar a mesa do outro. E vice-versa!

Por que os homens desaparecem?

Por Rosana Braga

Não! Não são todos! E os que sumiram de você, nem sempre somem! Além disso, apesar de estar indignada porque isso aconteceu ou tem acontecido com certa frequência, não caia na armadilha de alimentar uma crença limitante.

Até porque, é fato: algumas mulheres também somem. Sim, com menos frequência que eles, mas desaparecem tão sorrateira e misteriosamente quanto eles! O motivo? O mesmo! Sempre o mesmo: não querem nada além do que já têm ou… não querem mais nem o que já tiveram!

Triste ler isso, eu sei. Sei de verdade. Mas a máxima “antes uma triste verdade do que uma alegre mentira” cabe muito bem aqui! E o que você realmente precisa saber, acima de tudo, é que quando você tem essa crença, a de que todos os homens se aproximam de você, sao fofos, te tratam muito bem e depois simplesmente somem, você começa a enxergar e a mirar somente nesse tipo de encontro.

Então, parta do seguinte princípio: existem homens que não somem! E mais: existem homens que desaparecem da sua vida, mas não desaparecem da vida de outra mulher! Sendo assim, a pergunta que não quer calar é: os que somem, ou melhor, os que somem de você, por que fazem isso?

Muito bem! Agora a conversa começa a ficar instrutiva! Por que será que, recorrentemente, os homens têm tido dinâmicas tão semelhantes com você? Isto é, por que será que se interessam, se aproximam, são queridos, demonstram interesse e, depois de uma ou duas saídas, transformam-se em autênticos fantasmas

O que você acha? O que acontece com eles e você? Com a impressão de que estava indo tudo muito bem? Não existe apenas uma resposta. Vou enumerar algumas possíveis e você decide qual melhor se encaixa nas suas experiências frustrantes:

1- Ele só quer sexo! Sim, tem alguns que só querem isso mesmo. E quando conseguem, desaparecem. Ou aparecem somente quando querem repetir a dose. Não tem nada a ver com você. Esse tipo de sujeito está determinado a horizontalizar seus encontros e pronto. Fazer o que? Se você transou porque quis, ótimo. Fique com a boa lembrança e parta para a próxima tentativa de encontrar um cara para além de uma noite. Agora, se você transou só para tentar segurar o cara, aprenda: sexo não segura homem! Só faça o que sentir vontade de fazer, por você, por desejo seu. E só por isso já estará sendo uma mulher bem mais segura e atraente.

2- O sininho dele não tocou por você! Bem, acontece! Certamente, você já achou que um cara era legal e tal, mas… ao sair com ele, desencantou. Faz parte da arte da conquista. Ninguém agrada sempre e a todos. E se não rolou com esse, não significa que não vai rolar com o próximo. Pare de se criticar e acreditar que você é feia, desinteressante ou qualquer coisa do tipo. Além disso, reflita: você realmente estava tão interessada assim no fulano e por isso está tão grilada com o sumiço dele ou está caindo na armadilha do ego e se sentindo rejeitada, abandonada e carente? Pense bem: é quase certo que ele não era tão incrível quanto você está fantasiando! Lava esse rosto, bota aquele vestidinho sexy e vai para a vida feito Diva que você é!

3- Você anda forçando a barra! É… se você anda insegura demais, com a autoestima baixa demais, carente demais e vive carregando uma mala cheia de traumas, medos, crenças limitantes e frustrações, provavelmente está assustando a rapaziada! O cara chega na maior das boas intenções, querendo conhecer melhor você, experimentar um romance para, quem sabe, virar um relacionamento do tipo que você anda querendo, mas… você transborda de ansiedade o tempo todo. Não para de ligar, mandar mensagem, fazer perguntas, desconfiar, cobrar, e blá, blá, blá. O cara começa a se arrepiar toda vez que você chega perto por alguma via: celular, email ou pessoalmente. Começa a se questionar que tipo de maluca você é: linda, interessante e gente boa, mas que não se acredita, não se respeita e vive se passando, exagerando, constrangendo e causando. Assim não dá, né? Quem aguenta? Provavelmente, nem você se aguenta e está tentando se empurrar para o primeiro que se aproximar.

O que fazer? Urgentemente investir na sua autoestima. Aprender a ser uma mulher segura, que se reconhece, que se valoriza e sabe fazer escolhas. Uma mulher que dá tempo ao tempo, que vive um dia de cada vez e que sabe que um relacionamento é uma construção, um passo a passo.

Uma mulher que encanta porque tem vida própria, porque gosta da própria companhia, porque não está sempre disponível e deixa bem claro – não com palavras vazias e incoerentes, mas com atitudes e comportamentos – que já era bem feliz sem o cara. Mas que pode ser ainda mais feliz se ele for tão bacana e especial quanto ela. E se, juntos, a vida se tornar melhor do que antes!

Só aumenta o que você alimenta!

Um animal de estimação, uma flor, uma criança, um pensamento ou uma emoção… só vai ganhar peso e volume, força e vida, o que você alimentar! Porém, nem tudo o que aumenta é saudável. Nem tudo o que cresce é para o bem. Nem tudo o que ganha força nos fortalece.

Algumas vezes, muito pelo contrário: quanto maior algo se torna, menor nos sentimos. Mais tristes, mais perdidos e mais fragilizados. Mas você já se pegou alimentando algo que te faz mal? Um relacionamento abusivo, uma amizade cheia de conflitos, um sentimento contaminado?

Estranho, mas a gente faz isso com a gente mesma. Fica num relacionamento abusivo sem conseguir botar um ponto final ou mudar a dinâmica. Deixa o outro ultrapassar nossos limites sem conseguir dizer não. Mantém uma amizade interesseira sem conseguir se afastar.

Bebe e come mais do que o necessário. Pensa demais e em coisas que adoecem nosso corpo e espírito. Ouve músicas que reforçam sentimentos de rejeição, abandono e insegurança. Assiste programas que emburrecem. E cria cenários que roubam nossas melhores possibilidades de ser.

Quer saber? Triste, mas às vezes a gente alimenta corpo, mente e espírito de drogas de vários tipos e intensidades. Muitos dias seguidos. Algumas imperceptivelmente. Outras lícitas e conscientemente. E talvez até algumas ilícitas. Drogas que alienam e enganam. E nem se dá conta do mal que se faz!

Por que a gente faz isso com a gente mesma?

Que tal colocar para fora tudo o que tem te feito mal? Não precisa ser agressivo nem mal educado. Apenas fale, mostre, expresse-se. Apenas imponha o seu limite. De um jeito firme e suave. De um jeito íntegro e com todo o seu coração.

Jogue fora. Recicle. E reveja seu cardápio diário. Alimentos e bebidas. Palavras e pensamentos. Amizades, trabalhos e relacionamentos. Atitudes e escolhas. Renove um a um. Opte pelo lúcido e saudável. Reintegre suas partes. Reconsidere seus valores. Reveja sua postura. Recomece. Reconecte-se com o melhor que existe em você!

Reinvente seu ritmo. Recrie sua história. E alimente – para que aumente – apenas o que te coloca e o que te recoloca em sintonia com o que você realmente deseja experimentar!

Exercício de Empoderamento Feminino – 8 passos para fazer agora e se tornar uma Mulher mais Empoderada

O termo está em alta. Empoderar-se é trazer o poder que lhe cabe para dentro de si. E quando se trata do feminino, a questão é ainda mais urgente e emergente. Mas, afinal, o que é, ou melhor, como é uma mulher empoderada?

E, mais importante do que isso, para que ser uma mulher empoderada? Por que isso seria importante e qual diferença traz na vida, na prática?

Para começar, realmente acredito que o poder feminino tem sido negligenciado e ignorado há centenas de anos. De tão subjugada e oprimida pela cultura patriarcal e machista, o feminino foi se esquecendo de seu poder. Desaprendeu a reconhecê-lo.

Mas, em pleno século 21, eis que esse poder começa a ganhar força. A ganhar volume, já que desde a década de 60 vem reverberando nas novas atitudes e escolhas de cada uma de nós.

Sim, ainda temos muito o que reconhecer e reconquistar. Trata-se, acima de tudo, de um resgate pessoal, interno, introspectivo. Mas vale esclarecer e convidar mais e mais mulheres a fazer parte dessa força que é, de fato, a única capaz de fecundar um novo mundo.

Rosana, o que é o empoderamento feminino?

É uma profunda e genuína reconexão com a engrenagem criativa e reprodutora da mulher. É um reconectar-se consciente e consistente do corpo e da mente de cada mulher com sua essência sagrada da criação.

E o que é uma Mulher Empoderada?

É uma mulher que conseguiu se vincular ao seu processo de autoconhecimento o suficiente para reconhecer sua natureza. E essa natureza é altamente poderosa, sem precisar fazer força. Apenas estando presente, transparente, consciente de si.

Como é uma Mulher Empoderada?

Se eu pudesse usar uma metáfora, diria que é uma mulher que, como um aparelho de radio, entrou em sintonia. Ajustou milimetricamente o dial físico com as ondas sonoras correspondentes. E assim, a música passou a tocar sem ruídos, lindamente, harmoniosamente. Ou seja, é uma mulher que religa delicadamente seu corpo e sua mente, sua alma e suas emoções com a energia feminina que rege o Universo.

Mas que energia feminina é essa, Rosana?

Basta observar. Os ciclos da Lua. A fertilidade da Terra. As marés e todo o movimento fecundo de Gaia. A mulher reproduz dentro de si essa dinâmica. Está em seu ventre, em sua intuição, em sua beleza, em sua singularidade. A energia feminina é tão pulsante e transformadora que cria outra vida. E mesmo que uma mulher nunca engravide, ela tem uma estrutura especialmente preparada para essa alquimia. O poder de transmutar está nela. Dentro dela. É um potencial de criação disponível para múltiplas formas de trazer à luz. De fazer nascer um mundo de possibilidades amorosas e.

E como uma mulher pode acessar todo esse poder? Como ela pode, de fato, empoderar-se?

Existem técnicas específicas e altamente eficientes que conduzem a mulher de volta a essa sintonia, a essa engrenagem que ativa o poder dentro dela. Felizmente, muitos profissionais têm se dedicado a esse trabalho tão necessário para o novo mundo que tem sido gerado. Eu criei dois trabalhos fortemente voltados para esse intuito (*Desperte a Diva em Você e **Viva o Amor que Você Merece). As portas estão mais abertas do que nunca. E cada mulher que desejar se empoderar de verdade, vai encontrar a sua porta, na hora certa.

Tem um jeito simples e rápido de exercitar esse empoderamento?

Tem sim. A dança consciente e todo movimento que busca o equilíbrio entre mente, corpo e coração geram esse empoderamento. Mas existe uma posição de empoderamento muito eficiente e simples, em 8 passos:

1 – Fique de pé, com os pés levemente separados e voltados para a frente e feche seus olhos.

2 – Flexione delicadamente os joelhos, sentindo a energia subindo pelas coxas e se concentrando na região do ventre – genitais, abdome e quadris.

3 – Respire lente e profundamente por 5 vezes, concentrando-se nessa energia que vem da Terra, entra pelos seus pés e sobe por suas pernas, coxas, chegando até a região do ventre.

4 – Repita e respire essa energia por pelo menos 3 minutos, sentindo os músculos das pernas e o calor gerado por esse movimento sincronizado entre corpo, mente e sensações.

5 – Em seguida, sinta essa energia subindo, chegando até o coração e depois subindo ainda mais, espalhando-se pelo rosto, passando pela cabeça e explodindo de volta para o Universo.

6 – E quando estiver pronta, vá esticando as pernas lentamente, sentindo seu corpo e toda a conexão gerada nesses poucos minutos.

7 – Permita-se estar aí, sentindo seus pés no chão, ocupando o seu lugar no mundo, posicionando seu poder feminino em sincronicidade com o poder da Natureza e de toda a Existência.

8 – Agora, abra os olhos, sorria e sinta-se grata por ser Mulher e fazer parte dessa engrenagem altamente poderosa e criativa.

Vá para a Vida levando todo o Amor e toda a Verdade que faz com que você seja uma Mulher verdadeiramente Empoderada!

>> Se quiser saber mais:

Viva o Amor que Você Merece: www.vivaoamorquevocemerece.com.br

Desperte a Diva em Você: www.desperteadivaemvoce.com.br

CARTA DE AUTORIZAÇÃO para 2017. Escreva a sua comigo agora!

  • Você se autoriza?
  • Mas, Rosana, me autorizar a que? Para que?
  • Quero saber se você se autoriza, conscientemente, a ser você, a ocupar o seu lugar no mundo, a fazer o que deseja, a viver a vida que merece por direito divino?

Estou propondo que, nesses últimos dias do ano, você apenas reflita: você se permite, se dá a autorização explícita e completa para ser, de fato, parte do Universo? Para viver na dinâmica abundante e próspera da natureza da qual você faz parte?

Você se autoriza a dizer ‘sim’ e a dizer ‘não’ de acordo com cada momento e com o que você realmente está sentindo? Você se autoriza a mostrar o que sente e pensa, com espaço suficiente para também ouvir o que o outro sente e pensa?

É simples, de verdade! Mas a maioria de nós não se autoriza! Fica presa a crenças sobre o que os outros vão pensar, sobre medo de não ser aceita, medo de dar errado. E perde a oportunidade de viver uma vida autêntica. Com enganos, sim. Mas com autoridade e presença! Com aprendizados impagáveis, como tem de ser!

E então, como vai ser no próximo ano? Vamos nos autorizar? Com todas as letras e autenticações que você merece? Proponho que você escreva agora a sua carta de Autorização para este novo ciclo que se inicia em breve. Quer um modelo? Vou escrever a minha e, se fizer sentido para você, fique à vontade para modelar.

CARTA DE AUTORIZAÇÃO PARA O ANO NOVO

“Eu, Rosana Braga, me autorizo a viver plena e abundantemente o ano de 2017. Declaro ao Universo e ao Deus do meu coração que estou aberta e disponível para toda a prosperidade que me cabe, para toda a riqueza a que tenho direito. E por riqueza quero dizer saúde, amizades, amor, dinheiro, viagens, trabalho, sabedoria e muita conexão com tudo o que seja coerente com o meu processo de evolução.

Permito-me viver cada dia com as duas mãos abertas: uma recebendo tudo de bom do Universo e que é meu por direito divino, e a outra oferecendo tudo de bom que já sou e que estarei me tornando.

Autorizo todo o meu ser – físico, mental, emocional e espiritual – a experimentar o novo, a gozar em todos e com todos os sentidos e de todos os prazeres saudáveis e que servirem para que eu me transforme numa mulher ainda mais em sintonia com a parte que me cabe na construção de um mundo mais amoroso e gentil.

Autorizo a mulher que existe em mim a compartilhar toda sua feminilidade, todo o seu poder de criação e toda a sua força e beleza com as pessoas que fizerem parte da minha história, direta e indiretamente.

Autorizo, enfim, que esse novo ciclo seja como tiver de ser. E que eu esteja pronta e presente quanto mais eu conseguir. E que eu seja, com ele, uma nova mulher. Firme e suave. Diva e Merecedora.

Florianópolis, dezembro de 2016.

Rosana Braga”

E assim que você tiver terminado a sua, sugiro que imprima em duas vias, assine e vá até o cartório mais próximo para autenticar. Sim, isso mesmo. Uma carta de autorização a si mesma autenticada!

Em seguida, guarde uma via numa gaveta de documentos e a outra na sua carteira, para que ande com você durante todo o período de validade. No mais, que você simplesmente compreenda que enquanto não se autorizar e não ocupar o seu lugar no mundo com todo o seu ser, a história da humanidade continuará desfalcada e despedaçada.

Então, que apenas façamos a nossa parte!