Por que mulheres fortes se envolvem com homens fracos?
Tá! Isso é o mesmo que dizer que todos os homens são mentirosos ou que todas as mulheres só pensam em dinheiro. Ou seja, generalizações que se tornam crenças limitantes. Porém, como toda verdade é parcial, parte desta também é real. Ainda que somente parte.
Por isso, vamos analisar o que faz sentido e o que não faz. Nem todas as mulheres fortes se envolvem com homens fracos. Mas algumas se envolvem. E repetidamente. Por que será?
Costumo dizer que quando algo ruim se repete em nossas vidas, é porque a lição ainda não foi aprendida. O Universo funciona como uma sábia engrenagem. Manda de novo e de novo o problema que ainda não foi resolvido. Até que seja!
Mais ou menos como dizer que você terá de ler cada página do livro da sua história até assimilar e compreender. Enquanto isso, você simplesmente não consegue virá-la. E se teimar em ler a página seguinte, bem pouco fará sentido.
Então, mulheres fortes que se envolvem com homens fracos estão “apenas e simplesmente” exercitando sua força de modo equivocado. Inconsciente e exagerado. As aspas servem para esclarecer que não se trata de algo fácil de se perceber e mudar. Mas, felizmente, é possível.
Veja: uma mulher considerada forte tende a ser determinada, rápida na ação, realizadora e, provavelmente, teimosa. Em contrapartida, um homem considerado fraco tende a ser indeciso, procrastinador, desistir facilmente diante das dificuldades e, provavelmente, teimoso.
Essa não te parece uma combinação altamente complementar? Ela tensiona demais e ele relaxa demais. Ela faz logo e ele deixa para amanhã. Ela persiste porque é movida pela coragem e ele desiste porque tem medo de errar. E, para piorar, os dois são teimosos. Isso significa que provavelmente vão reclamar um do outro, mas não vão se largar porque se complementam em suas atitudes “desajustadas”.
Está armada e arapuca. E, para desarmar e parar de repetir esse padrão, os dois – ou quem estiver se incomodando mais – precisam encontrar o equilíbrio. E já que estamos falando de uma mulher forte, penso que ela tem maiores chances de mudar esse cenário!
Mas não basta trocar de parceiro. É preciso ajustar a atitude. Afinal, ela sabe: para obter um novo resultado, é preciso ter um novo comportamento. Ou seja, embora seja ótimo ser forte, questione-se: precisa mesmo ser tanto e em todas as situações? O que você tem ganhado com isso: o lugar de sempre certa e “melhor e mais rápida” do que o outro? Isso é felicidade para você?
É fato: quando você faz tudo (ou quase tudo), o outro tende a fazer nada (ou quase nada). Portanto, ser eficiente demais num encontro de dois, significa que para o outro sobra o lugar de eficiente de menos.
Um pouquinho mais devagar. Um pouquinho menos tensa. Um tantinho mais de paciência. Dê tempo ao tempo e ao outro. Deixe-o encontrar seu ritmo. Incentive. Elogie. Aceite as diferenças. Encontre sua felicidade numa relação que seja complementar de um jeito menos polarizado e mais equilibrado. Apenas tente.
Pode não ser fácil no começo. Pisar no freio não é do seu feitio. Mas tão inteligente quanto saber acelerar é saber desacelerar. Evita acidentes, estresse e ainda permite que você curta bem mais a viagem que é a vida. Porque força na medida certa tende a significar mais leveza, mais alegria, mais saúde e mais humanidade.
Bora tentar? Se estiver muito difícil, peça ajuda…porque isso também faz parte do processo de ser forte com moderação e sabedoria.
Coach de Autoestima e Empoderamento Feminino com Rosana Braga >> www.rosanabraga.com.br/coach
aprendendo a conquistar
14 de fevereiro de 2017 at 12:15haha muito interessante este artigo !
Ernane G. Sousa
15 de fevereiro de 2017 at 15:27Uma só frase me serviu…
Repetir o erro significa dizer que a dor não foi suficiente para acordar, para refletir, despertar, mudar o rumo, se renovar, se fazer novo, é tudo novo de novo…
Tatiana
14 de fevereiro de 2017 at 15:52” Rô, me enquadrei inteiramente nesse artigo. Gratidão amiga. Que bom que existe pessoas boas pra tirar nossa visão fora da caixa. Cada palavra foi de grande valia. Bjs no coração!
Francisco Carlos lima
14 de fevereiro de 2017 at 15:59Boa tarde,
Rosana!
Já fui muito fraco nas minhas atitudes. Indeciso, procrastinador, e quasse sempre, desistia muito fácil de momentos importantes da vida. Hoje me vejo um pouco mais amadurecido, porém, com alguns medos provável da infância
Saudações,
Carlos
Fortaleza-Ce
Eli Mor
14 de fevereiro de 2017 at 16:59Certo… lendo o artigo, percebo que tenho essas características e que já passei por mais de um relacionamento com homens também iguais ao descrito acima. Já fiz o teste, tentando desacelerar e ao invés da “tensão”, restou a “frouxidão” total (rs). Noto que as pessoas que têm a característica da procrastinação, desorganização, etc, elas não se incomodam em absoluto com as coisas, com o ritmo impresso às situações, etc. Do jeito que for, foi e pronto. Enfim, já desacelerei e tentei dar a tal “chance” ao outro, mas ela foi em vão. E aí, o que fazer? Pular do barco?
Marta
14 de fevereiro de 2017 at 17:35Muito bom o texto!
Parabéns!!!
Cristina Caverzan
15 de fevereiro de 2017 at 06:06Puxa Ro vc me descreveu de A a Z kkkkkkk bem como todos meus ex.
Eu sempre me perguntava ou afirmava : os opostos se atraem mesmo? Porque todo mundo acha sua tampa e eu não? Eu acho que sou canecao não tenho tampa mesmo….
Todos os meus relacionamentos foram assim.
Até que eu desisti, faz 3 anos que estou desacompanhada porém muito bem comigo mesma.
Ainda estou aberta para um novo relacionamento porém não estou a procura, se chegar será bem-vindo se não chegar vou continuar a curtir a vida sozinha mesmo.
Janete
16 de fevereiro de 2017 at 03:30Nossa……vc conseguiu me descrever, porem tbm me fez pensar realmente em desacelerar um pouco.
Obrigada.
Janete
Caieiras- São Paulo